sábado, 30 de janeiro de 2010

PARALELOS - PARTE V: BATALHAS



Por Darth Metrius


Um dos meus projetos para a coluna do portal sempre foi falar sobre as batalhas ocorridas em Star Wars. É fato que em cinema, muitas das coisas que se vê na Grande Tela têm alguma fonte na vida real, coisa que eu batidamente já mencionei por várias vezes.
Fora os filmes que se propõe a retratar fatos históricos, como o clássico em preto e branco, A Carga da Brigada Ligeira (1936), com Errol Flynn; o premiado clássico de 1962, Lawrence da Arábia, do diretor David Lean; e o recente Pearl Harbor, de 2001 com a maravilhosa Kate Beckinsale (benza Deus!!!); as produções que retratam fatos fictícios envolvendo batalhas ou guerras, as vezes tomam como inspiração algum fato belicoso real.
Com muita dificuldade, e uma investigação às cegas, já que as batalhas em Star War parecem sempre originais, consegui identificar os seus similares sem nosso Sistema Solar, como se diria na galáxia Far Far Away. Em Paralelos V, vamos iniciar um passeio pelas principais batalhas de Star Wars, ou melhor dizendo, nas batalhas apresentadas na hexalogia, começando com as apresentadas nos episódios I, II e III., deixando a continuação para o próximo artigo.

Batalhas:
Batalha de Naboo (32 BBY): Também conhecida como a Invasão de Naboo, na verdade o evento é mais bem descrito como A Crise de Naboo, tendo em vista que o referido evento compreende uma sequência de fatos e batalhas sucessivas, até a libertação do planeta por parte da resistência, com o auxílio dos Jedi.
No que pese o fato da existência de inúmeras batalhas e confrontos entre a Federação do Comércio e a Resistência Naboo, no Episódio I: A Ameaça Fantasma retrata apenas três eventos, tendo dois deles ocorrência simultânea. O primeiro foi o Cerco de Naboo, e os outros dois foram a Batalha de Grassy Plains e a Batalha Espacial de Naboo. Muito embora alguns admitam que a recaptura do Palácio e da Cidade de Theed sejam consideradas como a Segunda Batalha de Theed, na realidade ela é uma extensão e conseqüência da Batalha de Grassy Plains. Vamos aos fatos:
1. Cerco de Naboo (32 BBY): O Cerco de Naboo, que inicialmente constituía apena um bloqueio comercial, passou a ser um cerco naval ao pequeno planeta. Nada chegava ao planeta e nada poderia sair. Após o cerco se mostrar um sucesso, apesar da aparente confiança dos naboo em uma negociação diplomática, uma segunda fase se iniciou, a Invasão propriamente dita. Naboo é ocupada pelas forças dróides da Federação do Comércio, tendo oferecido pouca ou nenhuma resistência, como no caso de Theed, a capital, que praticamente se rendeu sem luta, salvo por alguns focos armados. Como as Forças de Segurança de Naboo eram muito mais uma guarda real do que realmente um exército regular, o efetivo militar de Naboo era incipiente e pouco equipado para oferecer franca oposição aos invasores.
Em 1992, em nosso planeta Terra, iniciou-se um fato histórico que ficou conhecido como o maior cerco da moderna história militar. E talvez possa ter feito parte de inspiração para o Cerco de Naboo. No dia 5 de abril de 1992, o Exército Popular Iugoslavo e o Exército da República Srpska, sitiaram a cidade de Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina. Em abril de 1992, a ex-república iugoslava da Bósnia-Herzegovina proclamou sua independência, na esteira da Eslovênia e da Croácia. Mas como o nacionalismo sérvio crescia para formar a Grande Sérvia, já que a desintegração da Iugoslávia era fato consumado, e os sérvios espalhados pelos antigos territórios da federação desejavam compor uma única nação, tem início a Guerra da Bósnia, o maior conflito europeu depois da segunda guerra mundial.
O cerco a capital bósnia ocorreu de forma que as tropas locais ficassem sem comunicação e sem reforços ou suprimentos. Toda tentativa de fuga era brutalmente eliminada e toda tentativa de furo externo ao bloqueio, era repelida de forma agressiva. Na ocasião, as forças de defesa da capital estavam mal equipadas e com um efetivo muito inferior. Os sérvios eram 18.000 homens ao redor das colinas que circundavam Sarajevo. A cidade foi castigada com pesada artilharia, por fogo de cavalaria mecanizada e aterrorizada por franco-atiradores, fatos estes que chocaram a opinião pública ocidental. Cerca de 12.000 foram mortos e 50.000 foram feridos. Em Naboo, a situação foi semelhante. Ao passo que a capital Theed era ocupada, as localidades vizinhas sofriam com a maciça repressão da Federação do Comércio. O Episódio I não retrata estes fatos, apenas os menciona. Revoltas e movimentos de resistência organizados por civis e militares eram dizimados.
Contudo, em 26 de fevereiro de 1996, o cerco termina, após uma intervenção da Força Aérea da OTAN, e da ação conjunta de tropas bósnias e croatas, que fizeram com que o cerco a cidade recuasse bastante, abrindo caminho para as comunicações, sistemas de abastecimento elétrico, de água e aquecimento. Em agosto de 1995 um cessar-fogo foi combinado e o fim do cerco se deu com o Acordo de Dayton, que terminou também com a guerra.
Em Naboo, a iniciativa para a retomada do controle sobre a capital e sobre o planeta também foi conjunta. Graças à ação do Esquadrão Bravo e da ação combinada da Resistência Naboo com o Grande Exército Gungan (Bósnios e Croatas, que por sinal não eram historicamente aliados, visto que os croatas são católicos e os bósnios são muçulmanos), os invasores foram combatidos e derrotados, o que nos leva a seguinte batalha.
2. Batalha de Grassy Plains (32 BBY): Foi à batalha que abriu a brecha nas defesas da Federação. Enquanto os Naboo se infiltravam na capital por meio de passagens secretas, o Grande Exército Gungan se agrupava nas planícies gramadas, próximo de Theed. A numerosa quantidade de milicianos nativos era tamanha, que levou a uma grande mobilização do efetivo dróide para a batalha, deixando a segurança de Theed relativamente aberta.
George Lucas pensou em reprisar nesta batalha, uma proposta que havia pensado para a Batalha de Endor, no Episódio VI. Mostrar a coragem e a intrepidez de um povo relativamente primitivo combatendo uma cultura mais avançada. Para tal, a inspiração veio não de uma batalha em si, mas sim no processo da Guerra do Vietnã. Apesar da relutância americana em assumir que foi humilhantemente derrotada externamente e internamente (pelos políticos de Washington, e a opinião pública), foi louvável a capacidade e a tenacidade dos vietnamitas em defender seu ideal e expulsar os invasores americanos. Com equipamento escasso, com problemas de toda espécie em abastecimento de viveres, magros, alguns raquíticos, com um virtual auxílio soviético e chinês, os vietnamitas chegaram ao máximo de sua demonstração de força, ao cercar Saigon e escorraçar os americanos e sul-vietnamitas.
No entanto, em nossa história há um exemplo muito mais próximo da Batalha de Grassy Plains, que eu não sei se George Lucas tomou como base de criação: A Batalha de Little Bighorn, em 25 de Junho de 1876.
A Batalha de Little Bighorn fez parte da Grande Guerra Sioux, que durou de 1876 a 1877, tendo à feliz (ou infeliz) vitória dos Estados Unidos. O combate se deu nas proximidades do rio Little Bighorn, um tributário do rio Yellowstone, no Estado de Montana. O campo de batalha, assim como nas Grassy Plains, era uma grande área de várzea a beira do rio. Campos verdes a perder de vista com terreno levemente ondulado. Perfeito para um ataque de cavalaria.
Na ocasião, o famoso General George A. Custer, no comando do Sétimo Regimento de Cavalaria então atacou uma coalizão de índios Lakota e Cheyennes que estavam acampados nas proximidades do rio. Ao todo o efetivo de Custer era de aproximadamente 700 homens, contra o número incerto de 900 a 1200 índios. Assim como no Episódio I, os índios se reuniram na região aguardando a chegada da cavalaria americana. Liderados por Touro Sentado e Cavalo Louco, foram atacados pelo General Custer. Apesar da inferioridade numérica, Custer contava com a tecnologia das armas de fogo, as melhores desde a Guerra Civil. No entanto, na Batalha de Little Bighorn deu a melhor para os Sioux. Toda a companhia de Custer, foi dizimada, perdendo 16 oficiais e mais de 240 homens, além do próprio General Custer. Os demais se renderam ou foram feridos em batalha. Neste dia, os Sioux conseguiram uma decisiva vitória contra os federados (Federação?), o que garantiria a vitória final na guerra se não fosse à fome que assolou os nativos americanos durante aquela época. Uma das curiosidades sobre o evento é que os índios americanos chamam a batalha de Battle of Greasy Grass Creek.
3. Batalha Espacial de Naboo (32 BBY): Elaborada pela própria Rainha Amidala, a estratégia visava efetuar um ataque contra a nave de controle dróide que orbitava Naboo, e controlava todo o exército dróide em terra. Era uma operação ousada, já que o ataque seria efetuado por um único esquadrão de caças, o Esquadrão Bravo. O sucesso da missão dependeria de um ataque concentrado ao cruzador dróide, derrubar o seu escudo e infligir danos suficientes para inutilizar as comunicações e o sinal para o exército dróide, ou destruir a nave completamente. Levando-se em conta as dificuldades inerentes ao próprio objetivo, os caças deviam lidar com as esquadrilhas inimigas, que poderiam reduzir o efetivo de caças naboo e assim inviabilizar a missão.
A batalha foi por demais violenta, tendo os naboo pesadas baixas no esquadrão. Mas o tenente Gavyn Sykes, o Bravo 6, conseguiu destruir o gerador do escudo da nave o que permitiu Anakin Skywalker realizar o pouso no hangar principal da nave de controle e a destruir por dentro. A vitória naboo permitiu que o exército gungan vencesse os dróides de batalha que, virtualmente, haviam capturado a maior parte dos nativos. Com os dróides desativados, o restante da frota da Federação do Comércio também não era mais uma preocupação.
A Batalha Espacial de Naboo lembra um pouco uma das mais famosas e célebres batalhas da Segunda Guerra Mundial, a Batalha de Midway. Ocorrida entre 4 e 7 de junho de 1942, foi a batalha que virou a mesa em favor dos americanos, contra a quase invencível Frota Imperial Japonesa. A batalha, obviamente em escala bem maior do que a Batalha de Naboo, levando-se em conta a quantidade de participantes envolvidos, tem alguns paralelos que podemos traçar, contudo sem poder atribuir fonte de inspiração para o que foi visto em A Ameaça Fantasma.
O Atol de Midway continha uma base aeronaval norte-americana no Pacífico, e que era alvo dos japoneses. Se o atol fosse conquistado, estaria assegurada a supremacia nipônica no Pacífico, deixando os Estados Unidos e demais aliados na defensiva, afastando as ilhas do Japão do raio de ação dos aliados e possibilitando uma ponta-de-lança para futuros ataques as Ilhas Fiji e Samoa, bem como um segundo ataque ao Havaí e conseqüentemente uma invasão. O plano japonês era atrair o grosso da frota americana para uma armadilha.
O pequeno Atol de Midway pode ser comparado ao Planeta Naboo. Igualmente pequeno, e de importância também menor, se mostrou um importante alvo para ambições maiores. A frota japonesa que cercou o atol pode ser comparada a frota da Federação do Comércio.
No início da batalha, a frota japonesa cercou as ilhas do atol e iniciou o bombardeio das instalações militares e do restante da infra-estrutura. Mas antes do ataque começar, os americanos já sabiam sobre a operação japonesa e aguardavam pela chegada do inimigo ao atol. Havia na base aérea do atol, cerca de 127 aeronaves, sendo quase em sua totalidade caças-bombardeiros TBM Avengers, F4F Wildcats, e os obsoletos Brewster Buffalos. Os pilotos dos Wildcats e dos Buffalos decolaram para combater os Mitsubishi Zero japoneses e o bombardeiros Nakajimas, mas os Avengers voaram direto para a frota inimiga para destruir o máximo possível até os porta-aviões americanos chegarem.
A ofensiva japonesa foi arrasadora, com um saldo de apenas três Avengers retornando ao campo de pouso sem conseguir causar danos aos japoneses; os demais caças era abatidos sistematicamente por fogo anti-aéreo e pelos Zeros.
Mas quando tudo parecia ruir, os caças-torpedeiros americanos, Devastators que decolaram da frota que se aproximava para salvar Midway, atacaram os porta-aviões inimigos. Foram abatidos um atrás do outro, mas isso minou a capacidade de resposta dos japoneses em se reorganizar. Foi então que uma terceira onda de bombardeiros mergulhou contra os navios japoneses destruindo três dos quatro porta-aviões inimigos, o Akagi, o Soryu e o Kaga. O porta-aviões restante, o Hiryu, foi atacado enquanto fugia, após ser severamente danificado. Em uma questão de pouco mais de cinco minutos, o grosso da frota imperial japonesa estava em chamas, fora de ação e afundado.
Um contra-ataque japonês ainda conseguiu afundar o USS Yorktwon, mas a vitória americana já estava garantida, e os japoneses tiveram que passar da ofensiva para a defensiva no teatro de operações do Pacífico. O interessante desta batalha é que ela se deu entre os navios contra os aviões. Apenas depois dos embates mais violentos é que aconteceram os enfrentamentos dos navios de escolta e submarinos. Em Naboo, a situação foi virtualmente semelhante. Em escala menor, a batalha se deu entre pequenos caças estelares N-1 contra uma grande nave de guerra Classe Lucrehulk, que poderia ser comparada ao Akagi. O Akagi era a nau capitânia do Almirante Yamamoto, comandante da operação japonesa. Ao ser atacado, duas bombas (dois torpedos de prótons), caíram sobre seu convés de vôo, abarrotado de aviões sendo rearmados, abrindo um enorme buraco e paralisado o navio.
Batalha de Geonosis (22 BBY): A primeira batalha das Guerras Clônicas, foi uma operação de resgate que acabou por se tornar uma super invasão da República contra uma das principais capitais da Confederação dos Sistemas Independentes.
Antes da batalha propriamente dita, os Jedi, liderados por Mace Windu, se dirigiram ao planeta com um efetivo de mais de 200 indivíduos, entre cavaleiros, mestres e padawans, para resgatar a Obi-Wan Kenobi, Anakin Skywalker e Padmé Amidala, que estavam prestes a serem executados. Os jedi destroem as defesas planetárias de Geonosis, em uma operação de infiltração, que levou ao corte das comunicações em todo o sistema, impedindo o pedido de reforço. Ao chegarem à Arena de Execuções, os geonosianos já estavam incomunicáveis com outros sistemas vizinhos.
Após o resgate providencial, o Exército de Clones, que invadiam o planeta com dezenas de fragatas e centenas de canhoneiras, veículos e tanques, iniciam a batalha, atacando todo o efetivo dróide disponível em um confronto no deserto. Apesar da aparente vitória republicana, o custo foi pesado. Muitas canhoneiras foram abatidas, muitos AT-TEs também tiveram o mesmo fim, e a superioridade numérica dos dróides fez-se sentir. No entanto a decisão de evacuar os dróides, e, somado a isso, a salta de apóio aéreo tal qual ao da República, determinou a vitória desta e a derrota dos dróides.
A sede do conselho separatista passa a ser em Raxus Prime, onde Dooku prepara a contra-ofensiva da CIS. Em Geonosis a resistência se esconde nas catacumbas, onde oferecem ao clones a condição necessária para que a ocupação se torne a mais difícil possível, retomando em eventuais ocasiões o controle sobre alguns setores do planeta. Em nossa história também existe uma versão da Batalha de Geonosis: O Dia D.
Também conhecida como Operação Overlord, e ainda, a Invasão da Normandia, foi uma das maiores operações de invasão militar já realizada na história. Obviamente, que em relação a Batalha de Geonosis, nem tudo é similar, mas as proximidades de alguns fatos sempre nos levam a comparações e paralelos interessantes.
Realizada em 6 de junho de 1944, forças aliadas lideradas principalmente por britânicos, americanos e canadenses, saiu do sul do Reino Unido para desembarcar nas praias da Normandia, ao noroeste da França. Objetivo: Libertar Paris e o norte da França, abrindo caminho para a futura invasão aliada na Alemanha.
Tal qual os geonosianos e demais separatistas, os alemães foram pego de surpresa e sem aviso de quando a invasão se daria. O plano dos aliados consistia em enganar os alemães, induzindo Hitler a acreditar que os aliados invadiriam a França saindo de Dover e desembarcando em Pas-de-Calais, no ponto mais estreito do Canal da Mancha. Hitler caiu no embuste e deslocou o suas forças do fronte ocidental para a região, deixando a Normandia virtualmente desprotegida e pronta para a invasão maciça que se seguiria.
No dia 6 de junho, início da Operação Overlord, os alemães se depararam com uma mega invasão realizada por ar e mar. Centenas de bombardeiros aliados destruíram a infra-estruturar de defesa inimiga, e milhares de pára-quedistas iniciaram a tomada de pontos estratégicos, mesmo sob pesado fogo antiaéreo e sofrendo enormes perdas de aviões e homens. Pela manhã, veículos anfíbios trouxeram os soldados e fuzileiros navais para as praias francesas, sob cobertura de bombardeiro e pesado apoio de cruzadores.
O impressionante sobre o fato, é que mesmo após a tomada de conhecimento de que os aliados haviam tomado a Normandia, Hitler ainda acreditava que os inimigos do Reich viriam a Pas-de-Calais, e ordenou que as tropas germânicas permanecessem a guardar a região. A estupidez cobrou seu preço.
No fim do dia de 6 de junho, os alemães haviam perdido a uma boa parte da costa norte da França, mas ainda detinha controle sobre alguns bolsões. Todavia, agora estavam lidando com mais uma frente de combate da qual não estavam preparados totalmente, tendo que dividir suas forças contra franceses, britânicos e americanos aos oeste e os soviéticos ao leste.
Em Geonosis, a República conseguiu uma majestosa vitória sobre os separatistas, mas assim como os aliados na Normandia, não puderam eliminar de pronto toda a resistência geonosiana. A vitória total somente viria entre 20 e 19 BBY, quando a República desmantelaria a resistência. Os aliados também levaram tempo para concluir este projeto. A Operação Overlord terminou em 22 de agosto de 1944, com a libertação da França.
Outras semelhanças entre a Batalha de Geonosis e a Invasão da Normandia estão na própria operação e si e a logística montada para propiciar a invasão. A invasão em Geonosis pela República foi uma operação pesada e com forte poder naval. Além de desembarcar em solo uma poderosa artilharia, e cavalaria. A semelhança de Geonosis, o desembarque aliado foi cercado de toda espécie de precauções e providência de meios de guerra para dar suportes às tropas. Os aliados enviaram para a costa francesa uma frota poderosa de encouraçados, e para o desembarque veículos anfíbios a tanques. Somado aos C-47 que foram utilizados pelas tropas aerotransportadas, os veículos anfíbios e tanques parecem muitos com as canhoneiras LAAT/i e os AT-TE que chegaram ao deserto geonosiano para a batalha, desembarcando seus clones e engrossando as fileiras da República.
Outra curiosidade é a semelhança com os números de tropas e de baixas. Apesar da vitória aliada, o efetivo de 175.000 soldados perdeu cerca de 10.000 homens. Ao passo que os alemães, mesmo com superioridade numérica (380.000 soldados), perderam de quatro a nove mil homens e os demais se renderam, tendo em vista que não podiam combater sem apoio de efetiva cavalaria mecanizada, artilharia e força aérea, que havia sido deslocada para Calais. Ou seja, os aliados perderam muitos homens, mas os números não chegam a um décimo do efetivo total. Em Geonosis a situação foi igual. Os clones desembarcaram no planeta com 192.000 homens, mais 10.000 comandos aerotransportados, ao passo que os dróides contavam, para começar, 200.000 dróides de batalha B2, fora os modelos B1 que chegavam a 1 milhão e os droidekas que somavam mais três mil, isto sem mencionar o efetivo de guerreiros geonosianos.
Os clones perderam cerca de 12.000 homens, que também é menos de um décimo do efetivo, ao passo que os dróides perderam unidades em quantidade até hoje sem calculo. E as demais unidades e guerreiros nativos se renderam, visto que sucumbiu a artilharia da República.
Até as tropas aerotransportadas, tanto dos Aliados como da República, tiveram semelhanças. Com a chegada dos C-47 sobre o espaço aéreo francês, os alemães iniciaram um pesado contra-ataque antiaéreo que derrubou muitos aviões. Tal defesa causou o pânico e a desordem entre as aeronaves. Algumas eram prontamente abatidas, outras eram avariadas e alvejadas de balas de metralhadoras MG42 e Flaks. Alguns caiam depois, outros colidiam no ar com outros aviões, ou por terem sido atingidos, ou por estarem desviando das salvas alemãs. As formações eram quebradas e muitos soldados morriam no ar, ainda em seus pára-quedas. Companhias e pelotões inteiros eram perdidos nestes abates, e as tropas acabaram por não descer nos pontos previstos, se dispersando por uma área bem maior. Muitos soldados perdidos de seus colegas se juntavam com outros soldados de diferentes companhias e tentavam sobreviver aos alemães e encontrar seus respectivos comandantes.
Em situação igual passou as tropas especiais clones. Em Geonosis, muitos deles eram abatidos ainda dentro dos LAATs, e as perdas eram significativas. Dos 10.000 comandos, cerca de 4.000 foram mortos, ou seja, as perdas foram de 40% ou pouco menos de dois quartos do efetivo. Só o Esquadrão Theta perdeu ¾ de seus clones. As baixas aliadas sobre a Normandia foram contabilizadas em frações quase iguais: do efetivo total de 13.000 americanos, por exemplo, 4.490 perderam a vida ou foram feridos em combate. Notem as semelhanças.
Batalha de Coruscant (19 BBY): Esta é considerada por muitos a maior batalha naval das Guerras Clônicas, decisiva para a vitória final da República/Império e quase a total aniquilação de uma das principais frotas Separatista.
Com o objetivo de propiciar a fuga do Chanceler de Coruscant, que se preocupava com a possível descoberta de sua verdadeira identidade pelos jedi, arquitetou um plano para ele próprio ser sequestrado, justificando assim seu desaparecimento, surgindo depois apenas como ele mesmo, Darth Sidious.
Para tal, o General Grievous arquitetou uma super invasão a capital da República, utilizando toda a principal frota separatista, o Grupo Um, que atacaria a capital inimiga em um único e poderoso assalto, que colocou toda a República em alerta e a população de Coruscant com a sensação de insegurança.
A ofensiva foi ardilosamente favorecida por Palpatine que deu a Grievous as rotas secretas do hiperespaço até Coruscant. Grievous reuniu o maior e mais poderoso dos grupos da Frota Separatista, o Grupo Um, que foi liderada pela nau capitânia, Invisible Hand. Antes de chegarem a Coruscant, Grievous havia enviado ao planeta, vários espiões e agentes que sabotaram todas as comunicações com a Holonet, impedindo assim que o socorro fosse chamado. Sem defesas, sem comunicação e com a frota espalhada pela galáxia, Coruscant, principalmente nas regiões do distrito do Palácio e do Distrito Residencial.
O ataque se dá em duas frentes, uma primeira a órbita do planeta, criando uma espécie de cinturão que sitiava Coruscant. Naves não poderiam entrar ou sair do planeta. Com a superioridade espacial garantida, a outra frente aberta era em solo. Várias naves de desembarque pousavam abaixo do escudo planetário, dando ao clones uma distração enquanto Palpatine era sequestrado por Grievous, e semeando o caos na população, enquanto os caças dróides garantiam a superioridade aérea sob os céus.
Os primeiros alvos estratégicos foram às comunicações do planeta, o segundo alvo foram os prédios públicos, propriedades privadas e logradouros como praças, e vias de tráfego. O pânico gerado na população ajudou aos separatistas a desviar a atenção sobre o prédio do senado e a câmara do Chanceler, onde Grievous esperava encontrar sua vítima. O primeiro alvo militar foi a Frota de Defesa de Coruscant, que foi logo derrotada em um ataque feroz, que pegou os destróieres com os escudos baixados e totalmente indefesos. A resposta da República, no entanto, foi rápida. Logo contra-atacaram criando um perímetro defensivo. Grievous ordena a destruição de satélites, espelhos orbitais e alvos aleatórios em solo.
Os comandantes da república estavam ficando sem naves e recursos para defender o planeta, esperando que o socorro chegasse de longe. Mas Grievous já previa a chegada de mais frotas republicanas, e plantou minas de matéria negra nas rotas de hiperespaço, impedindo a chegada do reforço.
Mas neste meio tempo, a República consegue restabelecer as comunicações, e envia ao sinal de socorro para as principais frotas disponíveis para defender a capital sitiada. Uma delas a voltar para Coruscant foi a frota comandada por Anakin e Obi-Wan Kenobi.
Após o sequestro de Palpatine, Grievous utilizou a Holonet para se dirigir a população assustada logo abaixo. O general anunciava a todos que Palpatine agora era um cativo, e a CIS agora estava de posse do líder do Senado Galáctico. Isso causou espanto entre os senadores e os civis que temiam pelo pior.
Mas, enfim, o socorro chega e a frota separatista agora tem que lhe dar com o inimigo que chega a todo instante e em números maiores. Os separatistas estacionados em planetas vizinhos também esperam por ordens de atacar, e surge do hiperespaço já dentro da batalha. Muitas destas naves nem chegam a combater, pois ao saírem das hiperrotas, colidiam com outras naves.
Em retaliação, Grievous passa para um nível ainda mais diabólico. Ele ordena aos caças dróides que se lancem sobre o inimigo, em missões de autodestruição, visando as pontes de comando dos cruzadores, motores e hangares. Também tinha ordens de se lançarem sobre o planeta, procurando alvos militares e civis, principalmente praças, vias e locais com maior concentração de pessoas assistindo a batalha nos céus. Nesta fase, muitas naves de grande porte começavam a cair sobre a superfície do planeta.
Duas tentativas de resgate do Chanceler foram tentadas, mas apenas Obi-Wan conseguiu conceber um plano que desse certo. Anakin salva a vida de Palpatine e o traz de volta ao planeta.
Pouco antes disto, a Invisible Hand, entra em combate direto com o destróier Guarlara, e é atingida em pontos críticos, gerando uma pane que a desestabiliza temporariamente. Mas tal escaramuça foi suficiente para danificá-la de forma condená-la a, com o tempo, ou com uma nova situação crítica, a ser destruída, fato este que acabou acontecendo com Anakin, Obi-Wan e Palpatine abordo.
Após o resgate, a frota separatista ainda oferecia alguma resistência, entretanto, a República crescia em número enquanto as naves separatistas eram destruídas. Grievous ao perceber que a missão de sequestro estava fracassada e que o elemento surpresa já não existia, decidiu retirar o restante da frota ainda em condições de combate. Quase que a totalidade do Grupo Um foi destruída. Apesar da república também ter sofrido pesadas baixas, a frota separatista passou da ofensiva para uma posição defensiva, já que o grosso de sua frota principal foi destruído. Apesar de possuir outras frotas disponíveis, nenhuma delas fazia frente ao antigo Grupo Um.
A Batalha de Coruscant é um misto curioso de duas batalhas reais de nossa história militar. Nos dois casos, foram confrontos entre as maiores armadas de guerra da época. Coruscant tem seus paralelos no Ataque a Pearl Harbor (7 de dezembro de 1941) e a Batalha do Golfo de Leyte (23 a 26 de outubro de 1944). As principais características de ambas é que uma foi o maior ataque estrangeiro já sofrido pelos Estados Unidos em seu próprio território, e a outra foi a maior batalha naval da história contemporânea.
As duas batalhas combinadas, em seus detalhes mais aparentes, revelam semelhanças notáveis com a ficção, que chega a ser muito interessante observar como Coruscant, Pearl Harbor e Leyte se confundem.
Começando por Pearl Harbor, que foi o ataque japonês que lançou os Estados Unidos dentro da Segunda Guerra Mundial, podemos traçar as semelhanças a partir das táticas utilizadas e a motivação delas. Além de Palpatine pensar em planejar uma fuga para não ser descoberto pelos jedi, sua estratégia de visava provocar na opinião pública, um sentimento favorável a seu governo, quando este implantasse novas medidas administrativas para ampliar o poder do Chanceler e assim criar o Império Galáctico com mais celeridade. Fato este obtido, pois o apoio popular a criação do Império foi motivada pelas conseqüências ao ataque sofrido.
Em 1941, o Império do Japão se encontrava em um impasse com os Estados Unidos e o Reino Unido. Por sua política expansionista, as potências ocidentais temiam que o Japão se apoderasse de suas colônias. Com uma esfera de influência bem mais forte do que as metrópoles na Europa e América, cuja distância dificultava o controle sobre as Índias, China, e países do Sudeste Asiático, o Japão mantinha planos de tomar o controle sobre estes territórios a fim de suprir o Império com recursos naturais, principalmente o petróleo, tão escasso em solo japonês. Com as duas Guerras Sino-Japonesas (1894-1895; 1937-1945), a tomada de Taiwan, Coréia e o estabelecimento de um governo fantoche no extremo norte da China, o Manchukuo, o Japão passou a ser ameaçado de embargo econômico, principalmente pelos EUA que eram os maiores fornecedores de aço e petróleo para o país.
Por não atender as exigências das potências ocidentais, os EUA cancelaram tratados comerciais com o Japão, afim de forçar os nipônicos a recuar e abandonar as suas pretensões no Extremo Oriente e Pacífico. Tal medida, que não produziu o efeito desejado, com necessidades a serem supridas de aço e petróleo, recursos que poderiam ser obtidos na China e Sudeste Asiático, o Japão optou pela guerra.
Os japoneses sabiam que uma guerra prolongada com os aliados, principalmente os americanos, daria a vitória para o inimigo, já que o Japão não poderia sustentar uma guerra em longo prazo em tão vasto território na Ásia e Pacífico. Para se obter sucesso, o Japão deveria atacar os americanos com uma ofensiva massiva e que obrigasse a frota americana do Pacífico a basear-se na Califórnia. Isso atrasaria os americanos em seis meses ou mais, tempo necessário para os japoneses se suprirem de recursos quase que ilimitados de petróleo e assim poder abastecer suas frota e força aérea.
O Ataque a Pearl Harbor foi planejado pelo almirante. Isoroku Yamamoto, e executado pelo também almirante Osami Nagano, que comandou o ataque pessoalmente. Yamamoto enviou ao Havaí uma poderosa frota de seis porta-aviões, duas fragatas, três cruzadores, nove encouraçados, 441 aviões e seis submarinos.
No dia 7 de dezembro de 1941, apesar das inúmeras mensagens recebidas pelos americanos de um ataque eminente, os japoneses atacaram a Ilha Oahu e o porto de Pearl Harbor com duas ondas que arrasaram a frota ancorada no local. Tanto a marinha quanto o exército perderam ao todo mais de duas mil vidas, além de 68 civis, além de pesadas perdas de navios e aviões. De nove encouraçados americanos no local, cinco foram a pique. Dos 390 aviões, 188 foram destruídos e outros 155 danificados, impossibilitando voo. Vários navios menores e de apoio foram destruídos e os destróieres e cruzadores sofreram severos ou moderados danos.
Apesar da significativa vitória militar, estrategicamente ela não obteve o êxito necessário, visto que uma terceira onda havia sido cancelada no último instante. Esta onda, apesar de não contar mais com o elemento surpresa, poderia ter destruído os depósitos de combustível e as docas de reparos e armazéns de armas e peças. Se tais alvos tivessem sido destruídos, os EUA seriam obrigados a recuar para a costa oeste no continente, ou aceitar os termos de paz do Japão. A população, no entanto ficou chocada com o acontecido, e o sentimento de vingança despertado no povo americano, foi o motor que impulsionou o país a entrar na Segunda Guerra Mundial.
Assim como Yamamoto e Nagano, Sidious e Grievous planejaram o ataque a Coruscant, como uma forma de levar o medo e o terror a República e ao exército de clones. Mas a poderosa frota separatista, mesmo obtendo uma vitória inicial na batalha (tendo em vista que na segunda fase a República vira o jogo, daí vem a semelhança com o Leyte), não gerou o fim desejado. O ataque foi frustrado, e a despeito dos danos e destruições provocadas no planeta-cidade, o povo se tornou mais favorável ao governo de Palpatine, aprovando a criação do Império.
A segunda fase da Batalha de Coruscant, aonde a frota da República chega em socorro a capital, se torna agora mais parecida com a Batalha do Golfo de Leyte. Travada também entre os americanos e os japoneses, esta batalha foi a vitória decisiva dos aliados no mar, já que após isto, o restante da frota imperial ficou ancorada em seus portos, sem combustível e os seus principais navios foram afundados. Além disso, o restante da força aérea nipônica que ainda poderia oferecer resistência a USAF foi destruída, de modo que a Imperial Força Aérea teve que manter seus aviões em solo, pois não dispunham de combustível suficiente, e os poucos que voavam, eram destinados as missões kamikazes.
A Batalha do Golfo de Leyte foi a maior batalha naval da história, e por esta razão ela se torna paralela a Batalha de Coruscant, que foi a maior batalha naval das Guerras Clônicas. Em Leyte, outubro de 1944, os americanos iniciaram uma ofensiva contra as Filipinas, ocupada pelos japoneses desde 1941, com o objetivo de libertar o arquipélago a três anos sob domínio nipônico. Além disso, e principal razão estratégica, a conquista das Filipinas possibilitaria o corte total de envio de petróleo para o Japão, fazendo assim morrer a máquina de guerra inimiga.
A batalha foi grande o suficiente que pode ser subdividida em outras quatro batalhas menores, as batalhas de Samar, do Mar de Sulu, do Estreito de Surigao, e a do Cabo Engaño. Coruscant também pode ser dividida em partes menores, como se fosse uma única ópera executada em três palcos diferentes, simultaneamente, e contando estórias paralelas: Uma batalha espacial sobre os seus de Coruscant, outra ocorrendo em solo, nas ruas de Coruscant, e uma terceira, um duelo, entre os jedi e os sith para resgatar o Chanceler. Ainda uma quarta batalha pode ser descrita, mas que é pouco conhecida e tem escassos registros. Uma batalha ocorreu entre os dróides liderados por um dark jedi, e alguns clones e as organizações e população dos níveis inferiores de Coruscant, na chamada Undercity. Contudo, vamos nos ater apenas na batalha espacial, visto que a sua correlata nipo-americana é estritamente no ar e mar.
Do dia 23 ao dia 26 de outubro, os mares e céus da Ilha de Leyte se tornaram um palco sangrento e extremamente violento. Enquanto a frota americana se aproximava de Leyte para o ataque, auxiliados pela marinha australiana, os japoneses já aguardavam pela chegada aliada e preparavam um ataque preventivo. Na madrugada do dia 23, iniciou a batalha. Liderados pelo Yamato, o maior encouraçado já construído e com o maior poder de fogo, suficiente para rivalizar sozinho contra parte da frota americana, os japoneses infligiram pesadas perdas americana, entre elas o porta-aviões USS Princeton, que foi afundado por caças-bombardeiros japoneses.
A força tarefa de japonesa estava dividida em quatro grupos que fariam frente aos atacantes, entretanto, nada do que estava previsto para acontecer, saiu como planejado. Uma frota japonesa, a mais poderosa, faria o papel de isca e atrairia os americanos para o Golfo de Leyte, mas esta frota não apareceu até o dia 25. Antes desta data, outras duas frotas japonesas encarregadas de atacar os aliados, foram destruídas nas batalhas do Mar de Sulu e a do Estreito de Surigao, batendo em retirada de volta ao Japão. A frota isca aparece em para os combates, mas é derrotada na batalha do Cabo Engaño. Mas na Batalha do Samar, o Yamato conseguiu derrotar os americanos. Mas como o objetivo não havia sido alcançado, assim como faria o General Grievous em Coruscant, o restante da Frota Imperial se retirou e voltou ao Japão, de onde nunca mais saiu.
Os confrontos em Coruscant e Leyte são semelhantes nos seguintes fatos:
1. Foi a maior frota aliada a se confrontar com a Marinha Imperial, que apesar de ter perdido os melhores navios em Midway, ainda possuía uma força capaz de se opor aos EUA e demais aliados.
2. Assim como em Coruscant, após as vitórias americanas começarem a se sentir, os japoneses iniciaram, pela primeira vez na história, os ataques kamikazes. Em Coruscant, Grievous também ordenou ataques suicidas de caças-dróides contra naves e edificações inimigas.
3. Assim como em Pearl Harbor e Leyte, a frota separatista teve que se retirar da batalha para poder sobreviver. Mesmo não sendo destruídos por completo, os japoneses perderam a batalha no mar, pois não tinha mais os seus principais navios de guerra e porta-aviões, e o remanescente da frota estava “no prego”, sem poder sair do Japão.
Foi o fim do poderio naval e aéreo do Japão, que perdeu todo o grosso de sua frota e o restante de sua força aérea destinada aos combates tradicionais. Agora, os americanos avançavam em direção ao Japão, e os combates passaram a ser em terra, ilha por ilha, até chegar a Iwo Jima e Okinawa.
Depois da Batalha de Coruscant, a República passou a perseguir a Grievous e aos líderes separatistas, sistema por sistema, até chegar em Utapau e Mustafar, onde foram os últimos sistemas ocupados pelos separatistas e que a República/Império tomaram em batalha, antes da desativação de todas as unidades dróides.
As Batalhas de Utapau e Kashyyyk podem ser localizadas dentro de outros contextos, mas elas ficarão para o próximo artigo, no mês de Fevereiro, quando volto com a sexta e última parte da série Paralelos, contando algumas novidades sobre Yavin, Hoth e Endor.
Até lá!


Material publicado no site www.jedimaster.com.br no dia 30/01/2010.

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