sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PARALELOS IV - ANAKIN SKYWALKER

Por Darth Metrius


Um dos temas que eu desejo abordar, e agora tenho a oportunidade de fazê-lo, é falar sobre Anakin Skywalker.
Longe de plagiar a Joseph Campbell, cuja obra para um entendimento mais filosófico de Star Wars inspirou George Lucas (eu recomendo O Herói das Mil Faces de 1949), não pretendo dissertar sobre os mesmos pontos e análises observadas por ele, nos muitos mitos da história humana das culturas espalhadas pelo mundo.
No estudo de C
ampbell, todos os mitos e expressões dos vários povos, ao longo do tempo, apresentam semelhanças no que se refere à figura do herói. Em uma análise mais aprofundada, tanto na mitologia grega, na mitologia nórdica, nas cosmologias de povos celtas, e nas visões de mundo de povos ameríndios, os heróis sempre possuem algumas características e atributos que lhes são comuns, e que surpreendentemente parassem derivar em si.
Em Star Wars não é diferent
e. Levando-se em conta que a maior obra de George Lucas, além de ser uma bela peça da sétima arte voltada à ficção científica e fantasia, uma Ópera Espacial sem precedentes em mesmo calibre, criou-se uma mitologia moderna, que espelha o que sempre existiu no coração e na mente do homem. De uma forma futurística, Star Wars retrata os mesmos dramas da humanidade, assim como a mitologia grega, por exemplo, fez ao falar sobre a sociedade através do imaginário, do mágico e do religioso. Anakin Skywalker é a parte desta Mitologia Ocidental Moderna, que de forma fenomenal, narra o homem e sua sociedade.
Em Paralelos IV, desejo descrever a minha visão sobre Anakin Skywalker, traçando alguns paralelos com a rel
igião e a mitologia, e em alguns casos com fatos reais, onde pessoas reais incorporaram os traços do Herói de Mil Faces, que Campbell descreveu.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

CAZUZA (0) X (10) PSICÓLOGA


É ...DEVIAM COLOCAR ISSO NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA , NO LEBLON ...

Psicóloga x Cazuza !
Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS!


Uma psicóloga que escreveu algumas verdades.
Uma psicóloga que assistiu o filme Cazuza escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa
estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras
são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no
mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da
sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos
eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado,
filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já
tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e
loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e
deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora.
Existem vários talentos que não são revelados por falta de
oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que
ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com
o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e
Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz,
principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei
conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas,
participar de bacanais, beber até cair e outras coisas fossem certas,
já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que
tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser
correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só
assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da
educação errônea a que foi submetido .
Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que
dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor .
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender
mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em
ser 'amigo' de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você
foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor
amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

Karla Christine
Psicóloga Clínica

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Retirado do site http://www.conexaoteenibc.com

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

VOTO DE TOLO, DINHEIRO NA MEIA E POLÍTICOS BRASILEIROS




Por Demetrius Farias



É impressionante como o brasileiro tem a capacidade de ser tão burro, politicamente falando. Não vou discutir as razões ou qual o motivo do eleitor ser tão vendido, apolítico e pouco reflexivo. Como brasileiro, um pouquinho mais instruído do que a maioria dos infelizes que tiveram a oportunidade de estudar em escolas públicas da atualidade ou então foram agraciados com a bênção de não terem completado o antigo primeiro grau, quero apenas expressar a minha indignação com o nosso país.

Eu não entendo como o brasileiro consegue votar para governador do Distrito Federal, um conhecido corrupto e mal político, de discurso mentiroso e fingido, como o José Roberto Arruda, envolvido até o fio do cabelo (o que lhe resta), com o escândalo do painel eletrônico do senado, em 2001 na votação para a cassação do mandato de outro enviado do inferno, Luís Estêvão.

Eu não entendo como o país assiste estarrecido as cenas do mensalão, do mensalinho mineiro e do mensalinho distrital, e mesmo assim não faz como fez no processo de impeachment que derrubou o nefasto e estranho atual senador pelo estado de Alagoas e ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello.

Eu não entendo como o país aprova o atual governo federal, sendo este o que pior representa o Brasil no exterior, o que mais abafa casos de corrupção em seu governo sem, no entanto, fazer a mínima questão de armar tudo previamente para esconder o mal feito, como faziam os sociais democratas, e ainda dificulta o máximo possível todas as oportunidades para se investigar os casos.

Eu não entendo como tem gente que aplaude alguns discursos do nosso maior mandatário, que só abre a boca para dizer tolices, e fazer afirmações sem conhecimento de causa.

Eu não entendo como o povo brasileiro é capaz de votar nos candidatos do "Rouba mas Faz", como fazem no estado do Amazonas e na cidade de Manaus.

Eu não entendo como o brasileiro tem a capacidade de apoiar tanta gente inescrupulosa e ainda se submeter a ridículos em período de campanha, balançando bandeiras na beira das ruas, por horas a fio, debaixo de sol forte e ganhando salário de prostituta.

Eu não entendo como tem juízes do TRE do Amazonas que inocentam notório prefeito da capital do estado, sabidamente responsável por crimes eleitorais.

Eu não entendo como tem brasileiros que se vendem por ranchos vagabundos, tijolos, cervejada e promessas de campanha que são ridículas, tais como metrô de superfície, como prometeu o atual Ministro dos Transportes e ex-prefeito da cidade de Manaus. Aliás, Mentiroso de cara amostrada, já que se reelegeu como senador prometendo não deixar o congresso e depois acabou retornando ao ministério, colocando em seu lugar um suplente petista totalmente sem futuro.

Eu não entendo como podem existir brasileiros que votam para Senador da República um conhecido filho de assassino, e possivelmente assassino também, e ex-presidente enxotado do Planalto por denuncias de corrupção.

Mas uma coisa eu entendo. Que o Brasil tem seus analfabetos para que não pensem, tem seus Bolsas Família para que encham a barriga, tem seus inúmeros campeonatos de futebol para que se divirtam, tem suas dezenas e dezenas de novelas e BBBs para que esqueçam de Brasília, tem seus pães e circos para que não vejam os mesmo ladrões de sempre fazendo a nação passar por pilhérias no exterior, tem seus traficantes e aliciadores de menores para não vermos o dinheiro público entrando na meia de cabra safado, e tem seus trocentos feriados para se beber, cair e levantar, e não perceber que o seu voto é voto de tolo, e que o brasileiro é um palhaço, uma marionete, um pobre coitado que se deixa vender por uma cesta básica, na sexta-feira de lua cheia, pagando com a alma a lobisomens vestidos de terno e gravata, que desejam pilhar o país como fez Nogueira ao iludido e acovardado coronel Ponciano de Azevedo Furtado.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PLC 122/2006 e a Heterofobia

Para quem ainda não leu a PLC 122, eu vou postar ela na íntegra para a avaliação de vocês. Vejam que os dispositivos propostos não levam em conta o Artigo 5º da Constituição.


Redação final

Projeto de lei nº 5.003-b, de 2001

Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e ao art. 5° da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e dá outras providências.


O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, definindo os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.

Art. 2º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”(NR)

Art. 3º O caput do art. 1º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”(NR)

Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 4º-A:

“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta:

Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7° da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público:

Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”(NR)

“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional:

Pena – reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.

Parágrafo único. (Revogado).”(NR)

“Art. 7º Sobretaxar, recusar, preterir ou impedir a hospedagem em hotéis, motéis, pensões ou similares:

Pena – reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.”(NR)

Art. 6º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 7º-A:

“Art. 7º-A Sobretaxar, recusar, preterir ou impedir a locação, a compra, a aquisição, o arrendamento ou o empréstimo de bens móveis ou imóveis de qualquer finalidade:

Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:

“Art. 8º-A Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º desta Lei:

Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs:

Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Art. 8º Os arts. 16 e 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. Constituem efeito da condenação:

I – a perda do cargo ou função pública, para o servidor público;

II – inabilitação para contratos com órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional;

III – proibição de acesso a créditos concedidos pelo poder público e suas instituições financeiras ou a programas de incentivo ao desenvolvimento por estes instituídos ou mantidos;

IV – vedação de isenções, remissões, anistias ou quaisquer benefícios de natureza tributária;

V – multa de até 10.000 (dez mil) UFIRs, podendo ser multiplicada em até 10 (dez) vezes em caso de reincidência, levando-se em conta a capacidade financeira do infrator;

VI – suspensão do funcionamento dos estabelecimentos por prazo não superior a 3 (três) meses.

§ 1º Os recursos provenientes das multas estabelecidas por esta Lei serão destinados para campanhas educativas contra a discriminação.

§ 2º Quando o ato ilícito for praticado por contratado, concessionário, permissionário da administração pública, além das responsabilidades individuais, será acrescida a pena de rescisão do instrumento contratual, do convênio ou da permissão.

§ 3º Em qualquer caso, o prazo de inabilitação será de 12 (doze) meses contados da data da aplicação da sanção.

§ 4º As informações cadastrais e as referências invocadas como justificadoras da discriminação serão sempre acessíveis a todos aqueles que se sujeitarem a processo seletivo, no que se refere à sua participação.”(NR)

“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:

..............................................

§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”(NR)

Art. 9º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 20-A e 20-B:

“Art. 20-A. A prática dos atos discriminatórios a que se refere esta Lei será apurada em processo administrativo e penal, que terá início mediante:

I – reclamação do ofendido ou ofendida;

II – ato ou ofício de autoridade competente;

III – comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.”

“Art. 20-B. A interpretação dos dispositivos desta Lei e de todos os instrumentos normativos de proteção dos direitos de igualdade, de oportunidade e de tratamento atenderá ao princípio da mais ampla proteção dos direitos humanos.

§ 1º Nesse intuito, serão observadas, além dos princípios e direitos previstos nesta Lei, todas as disposições decorrentes de tratados ou convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário, da legislação interna e das disposições administrativas.

§ 2º Para fins de interpretação e aplicação desta Lei, serão observadas, sempre que mais benéficas em favor da luta antidiscriminatória, as diretrizes traçadas pelas Cortes Internacionais de Direitos Humanos, devidamente reconhecidas pelo Brasil.”

Art. 10. O § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 140. ..........................

..............................................

§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.”(NR)

Art. 11. O art. 5º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 5º..............................

Parágrafo único. Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso XXXIII do caput do art. 7º da Constituição Federal.”(NR)

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 23 de novembro de 2006.

Relator



Este texto já sofreu algumas mudanças, mas nada significativo que venha a mudar as consequências da conhecida, Lei da Mordaça, apelido que recebeu por parte de setores da sociedade. Entrem no site do senado e expressem pelo voto a sua indignação com o txto desta lei.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ADIADA A VOTAÇÃO DE PROPOSTA QUE CRIMINALIZA HOMOFOBIA

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) decidiu nesta quarta-feira (18) adiar a decisão sobre o substitutivo da senadora Fátima Cleide (PT-RO) a projeto da Câmara dos Deputados, que pune com pena de um a três anos de prisão a discriminação contra pessoa idosa ou com deficiência e ainda em razão da orientação sexual. O acerto foi para que o texto (PLC 122/06) só seja votado depois da realização de audiência pública.
O debate será mais uma tentativa para se chegar a um consenso em torno do conteúdo da proposta, motivo de controvérsia nos últimos dias, tendo sido inclusive objeto de fortes discursos em Plenário. O presidente da CDH, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), concedeu pedido de vista coletiva, para abrir espaço para o debate.
Os críticos do projeto argumentam que, se ele for aprovado, pais e líderes religiosos podem até ser presos por dizer que a homossexualidade é pecado. Na reunião, com grande presença dos membros da comissão, a relatora sustentou que as reações ao projeto levam em conta o texto que saiu da Câmara dos Deputados, e não o seu substitutivo, segundo ela com redação mais simples e objetiva e que atende às diferentes demandas.
A relatora reafirmou, no entanto, a necessidade de medidas para punir condutas que apresentam a intenção explícita, motivada por preconceito, de vitimar pessoas. Segundo ela, essa situação ainda permeia o dia-a-dia de milhões de brasileiros, atingidos em seus direitos básicos, até no direito à vida. Em relação aos homossexuais, ela afirmou que a intolerância é evidente e deixou como saldo, somente no último ano, de 122 assassinatos.
- Se essas vidas não importam, nós poderemos dizer que não existe homofobia no país - declarou a relatora.
Pelo texto do substitutivo, a lei que define e pune atos de preconceito de raça ou de cor (Lei 7.716, de 1989), e que também aborda a intolerância em razão da etnia, religião ou origem, passa a também tratar da discriminação contra pessoa idosa ou com deficiência, por orientação sexual, sexo ou identidade de gênero. Em relação ao projeto da Câmara, houve a inclusão dos idosos e das pessoas com deficiência.
Um dos artigos prevê pena, de um a três anos, para quem impedir, a pessoas desses grupos, o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares ou locais semelhantes abertos ao público. Outro dispositivo fixa a mesma pena a quem impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos e privados abertos ao público entre pessoas desses mesmos grupos.
O dispositivo que mais preocupa os parlamentares opositores ao projeto é o que define pena de até três anos de prisão para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceitos semelhantes. Depois de observar que os livros sagrados de diversos credos condenam o homossexualismo, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) avaliou que, nos termos previstos no projeto, os religiosos estariam impedidos de fazer qualquer menção a isso.
- Eu não posso ensinar o que está na Bíblia a alguém de minha igreja? Serei proibido? O texto diz que o homossexualismo é uma abominação, mas estarei incitando o ódio se fizer tal menção? - indagou Crivella.
Clareza em questão
Já no início da reunião, o senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que o substitutivo havia sido aprovado antes na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) de maneira "inexplicável", tendo sido colocado em votação sem divulgação e acordo prévio, o que foi negado pela senadora Fátima Cleide. Tanto ele quanto Crivella fizeram questão de assinalar que são contrários à discriminação contra os homossexuais. A discordância seria apenas com relação à falta de clareza da proposta, que daria margem a interpretações e punições exageradas.
- Não adianta tentarem passar o recado de que somos homofóbicos, pois não somos - reagiu Magno Malta.
Serys Slhessarenko (PT-MT) concordou com o novo debate, contanto que depois disso o projeto não permaneça engavetado. Conforme a senadora, o país precisa avançar no combate à intolerância e à violência contra os homossexuais. Na defesa do substitutivo, Patrícia Saboya (PDT-CE) leu artigo assinado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que ele destaca que o Brasil está no quinto lugar no ranking da homofobia, com os mais de cem assassinatos de homossexuais. De acordo com o ministro, os homossexuais pagam impostos, votam, sujeitam-se a normas legais, mas, ainda são "vítimas de preconceitos, discriminações, insultos e chacotas".
O senador Valter Pereira (PMDB-MS) condenou a discriminação e apontou avanços no substitutivo, mas considerou que ainda há pontos muito subjetivos, que demandam ajustes. Para Mão Santa (PSC-PI), o projeto em exame é desnecessário, pois a Constituição e a legislação penal já oferecem recursos para a defesa jurídica das pessoas que se sintam ofendidas por atos de discriminação.
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Nota:
Quem já teve a oportunidade de ler o projeto de lei na sua íntegra, vai perceber que tanto pais como religiosos serão punidos por pregar em suas igrejas, sinagogas, mesquitas e demais templos religiosos, de que o homossexualismo é pecado. Assim também, pais ficariam vedados de ensinar em suas casas que a homossexualidade é uma coisa errada, ou pecado, ou em comportamento desviante. Se este texto da PLC 122 não for mudado, teremos grandes problemas pela frente.
Já concordo com o senador Cristovam Buarque na afirmação que fez sobre o assunto, quando disse que o assunto já passava para uma discussão sobre "sociofobia". Também, concordo com o senador Mão Santa, que afirma que a proposta do projeto é desnecessária, pois a constituição já garante mecanismos jurídicos e direitos civís em caso de algum cidadão brasileiro se sentir discriminado.
Fica claro que no país onde as leis não são cumpridas, estas aberrações legislativas tenham que ser proporsta para que o cidadão possa ter seus direitos garantidos. Mas de modo algum, tais emendas devem ser contrárias ao que se já estabeleceu. A PLC 122/2206, não-revisada, é insconstitucional e merece ser modificada, ou arquivada.

domingo, 8 de novembro de 2009

ENQUETE DO SENADO SOBRE PLC 122 FORA DO AR

Quarta-feira de manhã fui informado sobre uma enquete do Senado sobre o PLC 122. Embora esse projeto, aprovado maliciosamente na Câmara dos Deputados no final de 2006, estabeleça, em nome dos direitos humanos, a opressão dos ativistas homossexuais sobre a sociedade, o Senado se limitou a fazer uma pergunta totalmente mascarada para sua enquete: “Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o preconceito contra homossexuais?”
A enquete não explica para os internautas que os militantes gays vêem como “preconceito” toda opinião médica, filosófica, moral ou religiosa contra o homossexualismo. A enquete também não revela para os votantes que toda manifestação contra o homossexualismo é considerada crime pelo PLC 122. Pregações contra o homossexualismo caem nessa categoria, e mesmo sem nenhuma lei semelhante ao PLC 122, pastores e padres já estão sendo ameaçados no Brasil. O Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, recebeu uma intimação em 2007 apenas por se opor ao homossexualismo.
A pergunta mais justa na enquete seria: “Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o direito de livre expressão contra o homossexualismo?” Mas longe do Senado ser acusado de justiça!
Mesmo assim, passei a quarta-feira (4 de novembro) incentivando as pessoas a votar na enquete e, se eu cresse em assombração, eu não teria escolha: havia fantasmas na enquete! De manhã, quando o “não” ao nocivo projeto subiu, a enquete saiu inexplicavelmente do ar. Quando voltou ao ar, lá estava o “sim” vencendo. De tarde, a mesma assombração.
Depois de uma nova virada do “não” na quinta e sexta-feira, atingindo o placar de 62% contra o PLC 122 e 38% a favor, o site do Senado tirou a enquete do ar e divulgou um comunicado:
Com participação recorde de internautas, a enquete colocada no ar pela Agência Senado e pela Secretaria de Pesquisas e Opinião Pública (Sepop) saiu do ar, momentaneamente, por problemas técnicos. Até o final da manhã desta sexta-feira (6), a pergunta “Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o preconceito contra homossexuais?” já tinha recebido mais de 500 mil respostas. Desde o início das votações, as opções “sim” e “não” se revezaram na dianteira, e a enquete segue equilibrada.
A enquete voltará ao ar ainda hoje, com aprimoramento do sistema de segurança. Os técnicos da Sepop investigam a possibilidade de burla no sistema. O resultado final será conhecido no fim do mês de novembro. As enquetes pela internet não utilizam métodos científicos, apenas colocam os temas em debate.
A enquete (que se encontrava neste link: Julio Severo) voltou ao ar por uns poucos minutos da sexta-feira, e depois desapareceu completamente, levando a pique a última contagem de 58% contra o PLC 122 e 42% a favor.
A verdade é que, com ou sem enquete, os fantasmas da homossexualização estatal, que aprovaram o PLC 122 na Câmara dos Deputados, estão prontos para intervir contra o direito de livre expressão contra o homossexualismo, seja no governo, nas escolas, na sociedade e até mesmo nas igrejas.

Por Julho Severo
http://juliosevero.blogspot.com/

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PARALELOS - PARTE III: A CONFEDERAÇÃO E OS REBELDES

Por Darth Metrius


Em nossa sequência de paralelos do mundo real com o universo de Star Wars, eu não poderia deixar de falar sobre a Confederação dos Sistemas Independentes e da Aliança Rebelde.
Mas alguns poderiam estar se perguntando agora: Porque cargas d’água o Metrius juntaria a Confederação e a Aliança Rebelde no mesmo artigo? Por um motivo muito simples. A Aliança é uma herdeira da Confederação.
Por mais estra
nho que possa parecer, e desconfortável de pensar, a outrora CIS (sigla em inglês de Confederacy of Independent Systems), após a sua extinção em 19 BBY no fim das Guerras Clônicas, os vários mundos e planetas, antes inimigos da República, agora se voltaram contra o Império Galáctico em tentativas isoladas de rebelião e posteriormente unindo-se a Aliança Rebelde. Em 2 BBY, quando a Aliança Rebelde é formada, ficou claro para muitas das lideranças locais que a luta sozinha contra a Nova Ordem seria uma guerra perdida, se não se unissem a um bloco bem maior e mais organizado.
Em Paralelos III, vamos conhecer um pouco mais sobre a Aliança Rebelde e a CIS, e descobrir o quanto de nossa realidade está impregnada em nestas organizações.


STAR WARS: THE CLONE WARS - LIBERADAS AS IMAGENS DO DVD E DO BLU-RAY DA PRIMEIRA TEMPORADA

O site starwars.com divulgou as imagens das caixas dos discos DVD e Blu-Ray da primeira temporada de Star Wars - The Clone Wars.
Provavelmente o DVD estará a venda em terras tupiniquíns em meados de Dezembro, para as festas de fim de ano. Nos EUA a caixa virá com um livro de 64 páginas contendo imagens inéditas da série sobre arte conceitual.
Apreciem as imagens!


BLU-RAY DISC


DVD DISC

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

E SEREMOS A GERAÇÃO QUE... MORREU SEM REALIZAR O QUE QUEIMAVA NO CORAÇÃO.


“E seremos a geração que dança. E seremos a geração que canta.” E daí? Grande coisa. Vamos ser honestos, quem sonhava com isso? Eu não. Sei lá, mas eu sonhava com algum tipo de missão, ganhar almas, marcar minha geração, morrer pelo evangelho. Pode me chamar de José se quiser, o sonhador, não me importo, pois não coloco muito valor na palavra, ou melhor, crítica de alguém que depois de muitos anos ainda está tentando pular como um coelho nas conferências realizando seu sonho de ser a geração que canta e dança. Deus me livre!

Eu acho que a coisa que mais me irrita hoje, além do lixo sendo pregado nos púlpitos, é que foi isso que nós vendemos para uma geração; uma geração que está agora casada, barriguda, e que nem dança mais, pois tem medo de enfartar. Caraca, o que aconteceu? Onde nós erramos? Era tanto potencial e disposição e agora é “comunhão na casa de Fulano, de sicrano”.

Quando era para nós enviarmos eles, nós os seguramos, pois queríamos o maior grupo da cidade.
Eles queriam ser missionários, então ensinamos umas peças, pintamos seus rostos e os levamos para a praça mais perto para que pudessem ser completamente humilhados e nunca falar de missões de novo. Só pra saber: “Aquilo era missões?”.

E agora tem entrado uma nova geração e nós estamos cometendo os mesmos erros e pecados. Quando olhamos para os jovens da igreja, é obvio que temos falhado em capturar seus corações e imaginação. Nós temos falhado em dar a eles uma razão de viver, uma causa pela qual dar suas vidas. Nós temos falhado em mostrar algo a eles tão importante que vale a pena morrer por Ele.

Quando você olha em seus olhos[dessa geração] não há fogo, não há vida. Vida para eles é quatro horas na frente do computador batendo papo com seus amigos virtuais. Mas eles não têm nada que queime no coração deles, que faz eles saírem da cama na manha, que possua eles. Eles não têm nada pelo que viver e bem menos nada pelo que morrer.

Nós falávamos para eles que Deus queria os usar e depois os fechamos em prédios com bandas, pizza e luzes coloridas para gastar a noite dançando e cantando enquanto o mundo lá fora está passando fome, morrendo e indo para inferno. Será que é isso que estávamos nos referindo quando falávamos que “Deus quer os usar”? Será que não tem mais? E se eles mostram uma preocupação com aqueles fora da “terra protegida”, nós falamos que não são preparados, que sua hora vai chegar. Por enquanto, é festa e alegria. Pegue mais um pedaço de pizza!

Nós falamos para eles que podem mudar o mundo enquanto eles nem sabem como mudar as suas próprias vidas. E em vez de confrontar eles na maneira que vivem seus valores, nós mudamos a estrutura da igreja para acomoda-los. Nós criamos “namoros santos” e colocamos “play stations” nas salas de oração. Mas, não muito tempo depois, a nossa estrutura não os satisfazia mais. Em vez de treina-los, nós temos entretido eles. Em vez de desafia-los, acomodamos e acabamos frustrando e perdendo-os, pois a verdade é que não era isso que eles queriam.

Cada geração precisa de uma bandeira pra levantar, uma causa pra abraçar, algo para dar as suas vidas, mas em algum lugar no caminho Jesus e salvação, passaram a não ser suficientes. Alcançar os perdidos parecia ser algo comum demais. Então, nós começamos falar em milagres e mortos ressuscitando. Nós tentamos criar coisas melhores mais barulhentas, mais animadas, projetos que iam no fim fazer nada mais do que ocupar seu tempo e os fazer pensar que estavam fazendo algo enquanto não estavam realizando nada. Nós críamos uma geração que canta e dança, mas não faz nada mais do que isso, e eles sabem disso. Ninguém foi enganado e eles ainda estão tentando se descobrir e achar seu propósito, sua razão de viver, e morrer.

Preguiçoso, desinteressado, não produtivo: termos que muito bem podem ser usados para descrever essa geração que uma vez tinha esperança em ser usada e marcar o mundo. Mas, por quê? Por que nós não demos nada pra eles fazerem de verdade. E vamos ser honestos, esperar é ruim. É agora ou nunca. Ou nós os desafiamos agora, os treinamos agora, investimos neles agora, ou nós os perderemos para sempre.

• 75% dessa geração está deixando a igreja para não voltar mais.

Considere isso uma carta de um velho que chora pela juventude, que lamenta tanto potencial perdido, que quer pedir seu perdão.

Jeff

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Novo Pastor em Ministério Velho

Por Demetrius Farias

Se tem uma coisa ruim em igreja grande, de capital estadual e cheia de ovelhas e "ó-velhas", é um novo pastor para um ministério velho. Ministério velho destes assim: Mocidade, Grupo de Louvor, Ministério de Senhoras, etc..., que são tão antigos quanto o membro mais idoso da comunidade. Pior se a igreja já for centenária! Aí é que a coisa fica feia mesmo, pois sempre tem aqueles que acham que o ministério já foi tombado pelo patrimônio histórico mundial e ninguém pode mexer em nada.

Pense na marmota, hipotética e exemplificatória: Um filho de uma "quirronca e fuça", é flagrado na mentira, acusado por mais de três maridos ofendidos de terem sido vítimas do aliciador disfarçado de ministro do evangelho (sendo que a acusação partiu das esposas também ofendidas), além de ter tido um caso confirmado com mulher de amigo próximo, e de ter passado noites (ou dias) na internet vendo mulher pelada (provavelmente se acabando no cinco-contra-um), vai a juri eclesiástico e depois sai dizendo que foi vítima de complô (despropositado), contando meias-verdades para esposa, filhos, sogra e meia dúzia de "cabritos", seguidores cabeça-de-vento, e amigos de conduta duvidosa, já que não chegaram nem a lhe dizer: "O que é isso, companheiro!", e posando de bom moço, resolve se rebelar e fundar sua própria igreja, ou melhor dizendo, sua própria comunidade religiosa alternativa de cunho protestante.

No vácuo desta tragédia anunciada e cumprida, chega o novo pastor para ocupar o lugar do antigo, tendo que dar conta de tudo e ainda ter que fazer melhor, já que a insatisfação é geral e as expectativas são semelhantes ao do dito "Efeito Barack Obama": Muita expectativa para poucos resultados!

Aí chega o novo pastor, que não necessariamente é um pastor novo, mas o cenário calamitoso que ele encontra é tão medonho que mesmo sendo experiente (na oração e no jejum), bate aquele medo de terminar de enterrar o ministério, colocar a lápide, escrever o epitáfio e chorar o defunto.

Para enfrentar a barra, o novo ministro tem que, além de notórias capacidades administrativas e de comando, fora as necessárias habilidades em orar por mais de uma hora, ler a Bíblia e meditar diariamente, expulsar o capeta do couro de crente (e descrentes), e interceder por cura para mais da metade de quem acha que tá bom da saúde, precisa suportar os seguintes processos de humilhante descrição:

1. Apresentar projeto para reestruturação, que vai a votação, é aprovado e depois morre em uma gaveta de gabinete ou na casa do líder do ministério;

2. Dar posse de presidente do ministério para candidato único, em eleição de fachada, onde todos já sabiam quem iria ganhar;

3. Disciplinar muleque safado, deflorador de namorada, bebum, e baladeiro, e ainda ter que levar na cara ofença do papai e da mamãe;

4. Calar a matraca de fofoqueiros (e fofoqueiras!);

5. Aconselhar mais da metade com problema de toda ordem;

6. Ter que ouvir boatos sobre si mesmo da boca cabra covarde (velhos e novos) que não tem coragem de falar na frente;

7. Aguentar rebeldia de insubmisso;

8. Disputar membro com pastor de outro departamento;

9. Disputar membro com o líder sob a autoridade do pastor do outro departamento;

10. Coordenar quase que sozinho grandes eventos e ainda receber crítica de quem nem se quer compareceu na estréia;

11. Expulsar demônio de crente que ninguém suspeitava nada de errado;

12. Expulsar crente de coisa do demônio;

13. Marcar vigília de oração com gente que não ora, comparecer sozinho e ainda ter que ouvir a desculpa do líder subordinado de que não sabia de nada;

14. Servir de mediador de briga de comadres;

15. Fazer vista grossa, obrigado, pra conduta de filho de outro pastor;

16. Denunciar pecado e receber o apelido de cagueta;

17. Acompanhar a disciplina de membro em pecado e no final sair como bisbilhoteiro;

18. Pedir pra sair do ministério e ser dissuadido por quem fala mal pelas costas;

19. Passar com o carro na frente da porta de motel e ser denunciado por irmã mexeriqueira, falsa e traiçoeira pro pastor titular, e ainda por cima e pastor acreditar, mesmo que parcialmente;

20. Fazer aniversário e ter que abraçar fingidos, e ouvir a frase: "Pastor, nós te amamos!";

21. Marcar estudo bíblico e aparecer só um seminarista devoto;

22. Marcar gabinete com reincidente, e o desgramado faltar todas as vezes, sempre com uma desculpa nova;

23. Readimitir no trabalho crente recém-saído de disciplina e ter que disciplinar o sujeito de novo com três meses ou menos;

24. Cometer o erro em fazer a readimição pela segunda vez e o sujeito cair pela terceira;

25. Ter que trabalhar com uma equipe "sem-vergonha" e ainda ser cobrado por terceiros se tudo der errado.

Ufá! Deus que me livre de ser pastor substituto. Prefiro começar tudo do zero do que ter que apagar incêndio de outro. E eu vou ficando por aqui, pois essa história já tá me dando desespero.
FUI!

SARMO 23 DOS MINÊRO



O Sinhô é meu pastô e nada há de me fartá

Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá

Ele tamém me leva pros corgos de água carma

Inda que eu tenha qui andá

nos buraco assombrado

lá pelas encruzinhada do capeta

não careço tê medo di nada

a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”

Ele sempre nos aprepara uma boa bóia

na frente di tudo quanto é maracutaia

E é assim que um dia

quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá

nóis vai morá no rancho do Sinhô

pra inté nunca mais se acabá...

AMÉIM!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PARALELOS - PARTE II: O IMPÉRIO – Continuação


Por Darth Metrius


O Império Francês: Por incrível que pareça, mas o Império Galáctico e Palpatine têm algumas semelhanças com a França Revolucionária e ninguém menos que Napoleão Bonaparte.

Durante o período do Terror, alguns revolucionários ligados a burguesia deram um golpe que ficou conhecido como 9 Termidor, que no calendário gregoriano corresponde a 27 de julho de 1794. O golpe instaurou o Diretório, onde a República Francesa era governada por cinco diretores e legislada por duas câmaras. Mas apesar do sucesso inicial, a Diretório não conseguiu resolver problemas inflacionários e de extrema corrupção. A França clamava por um homem forte. Atendendo a este pedido, Napoleão volta de sua campanha no Egito e dá um novo golpe de estado, o 18 Brumário (9 de novembro de 1799), derrubando o Diretório e instaurando o Consulado. O executivo era composto de 3 cônsules eleitos pelo Senado (legislativo). Mas o Primeiro Cônsul, Napoleão, detinha amplos poderes. Para fazer valer suas decisões e justificar suas medidas autoritárias, Napoleão submetia tudo à aprovação popular, que apoiava seu governo por meio de plebiscitos. Com as várias vitórias contra as potências européias, Napoleão ganhou prestígio e a simpatia do povo, também por seus feitos internos, como a reconstrução da economia e a inauguração de obras públicas.

PARALELOS - PARTE II: O IMPÉRIO


Por Darth Metrius


Ao iniciar a pesquisa deste artigo, eu não tinha a mínima intenção de ser exaustivo e abranger todo o conhecimento possível sobre o Império Galáctico, mas, ao escrever a coluna, descobri que isso seria uma tarefa difícil, já que resumir tudo que achei em um único artigo seria deveras sacrificioso. Digo isso pelo fato de que eu tive que cortar muita coisa para poder ficar com apenas as informações que achei serem mais relevantes, e ainda assim, a quantidade de material não se reduziu ao desejado.

Resultado: tive que dividir a coluna em duas partes. Na primeira parte vou dedicar a um breve histórico sobre o Império e inicia
r os paralelos pelo país que mais tem influência de inspiração. E na segunda parte, vou mostrar outros fatos históricos e nações ao longo da história universal que deram origem ao Reino de Palpatine e Darth Vader, herdado por poucos e odiado por muitos.

Com vocês, o Império Galáctico.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

MOISÉS: UM HOMEM E UM PEDIDO ÚNICO E OUSADO


Há momentos em que aqueles que nos cercam e fazem parte da nossa vida nos dão um orgulho tão diferente do comum (sentimento que nos faz ficar até chatos, bestas e muito metidos) que até parece que fomos nós mesmos que realizamos algo e não temos a menor discrição em demontrar nossa soberba.
Pois bem... essa é uma destas situações. Quando eu li este artigo feito pela minha amada noiva, Cibele Guerra, fiquei tão "bobo" que decidi publicar aqui. O que mais me toca nestas linhas que vocês lerão não é a eloquencia ou qualquer outro tipo de demonstração de intelectualidade. Todavia foi a simplicidade e a forma como Deus usou estas belas letras para falar comigo e com aqueles que ouviram este texto (foi a mensagem de pregação em um programa de rádio que foi ao ar hoje à tarde, em Maceió, Alagoas).
Que Deus abençoe a todos e se deixem levar pela mensagem que Deus tem para vocês com esta carinhosa mensagem, pois o que li é um carinho de Deus para conosco.

Beijos, Ci. Te amo!



Texto: Êxodo 33: 12-23.


Quando se fala na Bíblia Sagrada e em seus personagens, talvez um dos mais conhecidos, sobretudo do Antigo Testamento, seja Moisés – o homem que libertou o povo de Israel do Egito. Até Hollywood se interessa por essa história! Filmes com Os dez Mandamentos e O príncipe do Egito são exemplos do fascínio que este líder hebreu causa nos homens, por mais céticos que muitos deles se considerem.

Mas, gosto de pensar em Moisés não apenas como um grande líder, mas como um homem comum que ousou pedir a Deus que lhe mostrasse a Sua glória. Nem Abraão, o homem escolhido pelo próprio Deus para ser separado de todos os seres humanos e constituir um povo exclusivo DELE fez um pedido de tal monta! Mas Moisés o fez e esse diálogo entre ele e Deus nos traz muitas lições.

Antes, porém, de começarmos a aprender o que Deus quer nos ensinar através desse momento espetacular de intimidade entre um homem e seu Deus, gostaria de pensar na trajetória de Moisés, no que ele viveu até chegar a este ponto em que nós o deixamos.

Em breves palavras, Moisés, nascido de pais hebreus, foi criado pela filha do Faraó, graças à coragem de sua mãe e a proteção de Deus que o salvou da matança ordenada pelo Faraó de todos os meninos nascidos no meio do povo de Israel. Já adulto, Moisés matou um egípcio para proteger um hebreu e, ao ser descoberto, fugiu para o deserto, onde se casou e se tornou pastor de ovelhas. E é justamente num dia comum de trabalho onde Deus se revelou a ele e o transformou no homem que conduziu o povo em sua saída do Egito rumo à Terra Prometida.

Dwight L. Moody, um dos grandes evangelistas do século XIX, resume bem o que foram os anos de vida desse homem notável:
"Moisés passou seus primeiros quarenta anos pensando que era alguém. Os segundos quarenta anos passou aprendendo que era um ninguém! Os últimos quarenta anos ele os passou descobrindo o que Deus pode fazer com um ninguém." [1]

E foi exatamente nesse caminho de aprendizado do poder de Deus através de um homem que ele ousou fazer o pedido que lemos inicialmente: “Rogo-te que me mostres a tua glória!” E, com base nesse diálogo singular e extremamente profundo, vamos tentar extrair alguns ensinamentos para nossa vida.

1.
Para fazermos determinados pedidos, precisamos não apenas conhecer a Deus, mas sermos íntimos DELE – há pedidos que Deus atende até dos ímpios; outros, apenas de seus filhos. Todavia, existem alguns pedidos, como este de Moisés, que é preciso ter uma relação com Deus que vá além do conhecimento e da filiação. É preciso intimidade!

Davi diz no Salmo 25:14 – “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança”.
A ousadia de Moisés perante o Todo-Poderoso era resultado de anos de relacionamento entre eles. O versículo 11 desse mesmo capítulo diz que o Senhor falava face a face com Moisés, como qualquer um fala a seu amigo.

Com base no seu relacionamento com Deus, que tipo de pedidos você tem tido condições de fazer? Será que algumas vezes você não tem feito pedidos a Deus que vão além do grau de intimidade que você tem com ELE?

Meu conselho para você hoje é que reveja seu relacionamento com Deus, avalie seu grau de intimidade com ele e, mediante as descobertas que você fizer, aprofunde seu relacionamento ou mude seus pedidos!

2.
Aceite o que Deus te oferecer. ELE sabe o que é melhor – Moisés havia pedido a Deus que lhe mostrasse a Sua glória (vs. 18); contudo, no versículo 19, lemos que Deus disse: “Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.

Não era exatamente isto que Moisés queria, mas, com certeza, Deus sabia que Moisés, durante toda sua caminhada guiando o povo de Israel, necessitaria muito mais de uma revelação do quanto Deus é bom, misericordioso, compassivo e de quão poderoso era o nome do Senhor!

Vejamos alguns exemplos:

* Em Números 11, o povo começa mais uma vez a murmurar porque Deus só mandava o maná e eles queriam carne (como se comida de graça e sem esforço fosse pouca coisa para quem tinha sido escravo por séculos no Egito!). Moisés se irrita, mas Deus prova novamente Sua bondade e manda codornizes para o povo comer.
* No capítulo seguinte, Números 12, Arão e Miriã se levantam contra Moisés e Deus pune Miriã, deixando-a leprosa. Então, Moisés clama pela misericórdia de Deus e, após um período de sete dias isolada fora do acampamento, o senhor se compadeceu de Miriã e ela ficou curada.
* E, como último exemplo, provando o poderio do nome do Senhor, temos o episódio em que Balaque chama Balaão para amaldiçoar o povo de Israel, depois de tudo o que ouvira a seu respeito durante a peregrinação deles pelo deserto, mas Balaão não consegue realizar a maldição, acabando por abençoar o povo mais uma vez (Números 22 a 24)
Esses são apenas alguns exemplos com os quais Moisés se deparou depois do seu encontro com Deus, onde Deus lhe deu algo diferente do que ele pedira, mas que lhe fora extremamente necessário.

Talvez Moisés não tivesse tanta noção do porquê de Deus tratar com o povo da forma como ELE o fazia. E nós também nem sempre temos idéia do que Deus está fazendo em nossas vidas; do porquê disso ou daquilo; da forma como ELE age; do Seu tempo para cada coisa...

Moisés havia feito um pedido; ele queria uma coisa específica de Deus. No entanto, Deus lhe ofereceu outras coisas. E Moisés aceitou, pois sabia ser o melhor. Será que não é hora de começarmos a fazer o mesmo?

3. Ver a face de Deus significa morrer (morte) – Muitos de nós pedimos em oração para vermos a face de Deus; nossas canções de louvor e adoração estão cheias de músicas clamando por uma visão da face do Senhor.

Mas quantos de nós estamos dispostos a morrer para isto?
Não falo de morte física (embora, em inúmeros lugares do mundo, neste exato momento, muitos cristãos estão morrendo por causa de sua fé em Jesus e de seu relacionamento íntimo com Deus). Porém, no nosso caso aqui, falo em morte do “eu”, das nossas vontades, dos nossos sonhos, dos desejos da carne e de tudo o que carregamos conosco que faria com que fôssemos consumidos na Santa presença de Deus.

O apóstolo Paulo, ao compreender a necessidade de se morrer para gozar da presença abundante de Deus e poder ver a Sua face, disse em sua carta aos Gálatas, no capítulo 2, versículo 20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Escrevendo aos crentes Filipenses, no capítulo 1, versículo 21, ele afirmou categoricamente: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.

Paulo era um homem plenamente consciente de quem ele era e do quanto isso representava para a sociedade de sua época e para Deus. Diante dos homens, ele talvez possuísse um dos melhores currículos de seu tempo; não obstante, sabia que isso tudo de nada valia diante da grandeza e do amor do Deus que o resgatou do pecado e optou pelas coisas do alto, em troca de tudo o que possuía na terra. Veja o que ele mesmo disse aos filipenses no capítulo 3, versos de 4 a 11:
Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos.
A Bíblia nos ensina que não se oferece a Deus sacrifício em altar profanado (lembremo-nos do exemplo de Elias no Monte Carmelo. Ao chegar sua vez de prestar o sacrifício, ele restaurou o altar do Senhor, não oferecendo sacrifício sobre o altar utilizado pelos profetas de Baal – I Reis 18:30-38).

Do mesmo modo, não se entra na presença de Deus de qualquer jeito. É preciso que o nosso coração esteja quebrantado e contrito, como disse Davi no Salmo 51:17. Jesus, de fato, abriu caminho direto à presença de Deus quando morreu na cruz e as Escrituras relatam que o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51); mas isso não significou em hipótese alguma que nossa presença diante DELE seja aceitável de qualquer forma. É um erro esquecer que o mesmo Deus que consumiu os sacerdotes Nadabe e Abiú, no Antigo Testamento, por serem impertinentes diante de Sua Santa presença (Lv. 10: 1,2) foi o mesmo Deus que puniu Ananias e Safira no Novo Testamento (At.5:1-12)!

A lição de Deus é clara: para entrarmos em sua presença, precisamos de um coração reto e temente a ELE; precisamos morrer para nós mesmo se quisermos ver a face de Deus!

4. Para nos achegarmos junto a Deus, precisamos estar firmados em Jesus – no texto de Êxodo 33: 21, o Senhor falou a Moisés: “Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás sobre a penha.” Penha, pedra e rocha significam a mesma coisa. Em Mateus 21:42, lemos: “Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?” E há passagens nas Escrituras onde Pedro ensina aos crentes que essa pedra, sobre a qual Deus firmou Sua Igreja, era Jesus Cristo (At.4:11; I Pe 2:6) e Paulo faz o mesmo aos efésios (Ef. 2:20).

Jesus é a nossa rocha, nossa pedra angular, nosso fundamento, nosso alicerce!
Para nos achegarmos a Deus, precisamos estar firmes no conhecimento de Seu Filho e de Suas verdades reveladas a nós. Estarmos firmes envolve não só conhecimento, mas aplicação diária. Não é suficiente saber; é necessário viver!
O apóstolo Paulo escrevendo aos romanos disse que a ardente expectativa da criação é a manifestação dos filhos de Deus (Rm.8:19). Isso nada mais é do que um alerta: o mundo não precisa de pessoas que se autodenominem cristãos, que digam que conhecem a Deus, que frequentam uma igreja etc. O que o mundo precisa é de pessoas que vivam o Evangelho no seu dia a dia, de pessoas que preguem Jesus pelo exemplo, não apenas por palavras; de gente que transforme o conhecimento de Deus em atitudes diárias e que mostrem ao mundo que é possível viver o Evangelho!

5. Até para nos relacionarmos com Deus, nós carecemos DELE – nos versos 22 e 23 do nosso texto base o Senhor diz a Moisés: “Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.

É óbvio que em nossa vidas nós precisamos querer, escolher, decidir, lutar... No entanto, se Deus não agir, nunca alcançaremos nossos objetivos e sonhos. E, geralmente, Ele costuma dar o primeiro passo.

Quando Adão e Eva pecaram, foi Deus quem os procurou (Gn.3:9).
Quando Moisés se escondia no deserto, fugindo dos egípcios, foi Deus quem o encontrou e lhe falou do meio de uma sarça (Êx. 3:4)
Quando andávamos desgarrados como ovelhas que não tem pastor, conforme relatou-nos o profeta Isaías (Is. 53:6), foi Deus quem nos salvou.
Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós, provando Seu amor (Rm. 5:8).
Portanto, tudo vem DELE, é para ELE e por ELE (Rm. 11:36).

6. Nós precisamos ver Deus sempre pelas costas – é o que diz a última parte do versículo 23: “Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.

Vê-lo pelas costas é um sinal de que ELE está à frente, no comando, e nós O estamos seguindo. Significa que não precisamos saber o que tem à frente. A única certeza de que necessitamos é saber que o nosso General está no controle, logo, tudo vai dar certo!

Em se tratando da nossa relação com Deus, a única coisa que precisamos é ver Deus pelas costas e deixar que ELE veja nossa face. E, quando isso acontecer, é bom que ELE veja em nosso rosto expressões de amor, de gratidão e de confiança.

Moisés, sem dúvida, foi um homem singular! Todavia, o relacionamento que ele teve com Deus é possível para qualquer um de nós que esteja disposto a pagar o preço da intimidade com o Senhor. Nossos afazeres diários, a correria do cotidiano não podem ser desculpas para não buscarmos a presença de Deus, pois, com certeza, nenhum de nós tinha mais trabalho e mais preocupações do que Moisés que, além de cuidar de sua própria família, tinha uma multidão para conduzir durante 40 anos, oscilando entre problemas e milagres, entre períodos de devoção e adoração e momentos de fúria e murmuração.

Quer conhecer a Deus como Moisés e ousar
ter diálogos e experiências com as dele? Pague o preço da intimidade com Deus que ele pagou!
Deus os abençoe!



Cibele B. Guerra, 29 anos, Advogada








[1] SWINDOLL, Charles R. Moisés: um homem dedicado e generoso. São Paulo: Mundo Cristão, 2000, p. 36.