segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PARALELOS - PARTE II: O IMPÉRIO – Continuação


Por Darth Metrius


O Império Francês: Por incrível que pareça, mas o Império Galáctico e Palpatine têm algumas semelhanças com a França Revolucionária e ninguém menos que Napoleão Bonaparte.

Durante o período do Terror, alguns revolucionários ligados a burguesia deram um golpe que ficou conhecido como 9 Termidor, que no calendário gregoriano corresponde a 27 de julho de 1794. O golpe instaurou o Diretório, onde a República Francesa era governada por cinco diretores e legislada por duas câmaras. Mas apesar do sucesso inicial, a Diretório não conseguiu resolver problemas inflacionários e de extrema corrupção. A França clamava por um homem forte. Atendendo a este pedido, Napoleão volta de sua campanha no Egito e dá um novo golpe de estado, o 18 Brumário (9 de novembro de 1799), derrubando o Diretório e instaurando o Consulado. O executivo era composto de 3 cônsules eleitos pelo Senado (legislativo). Mas o Primeiro Cônsul, Napoleão, detinha amplos poderes. Para fazer valer suas decisões e justificar suas medidas autoritárias, Napoleão submetia tudo à aprovação popular, que apoiava seu governo por meio de plebiscitos. Com as várias vitórias contra as potências européias, Napoleão ganhou prestígio e a simpatia do povo, também por seus feitos internos, como a reconstrução da economia e a inauguração de obras públicas.

PARALELOS - PARTE II: O IMPÉRIO


Por Darth Metrius


Ao iniciar a pesquisa deste artigo, eu não tinha a mínima intenção de ser exaustivo e abranger todo o conhecimento possível sobre o Império Galáctico, mas, ao escrever a coluna, descobri que isso seria uma tarefa difícil, já que resumir tudo que achei em um único artigo seria deveras sacrificioso. Digo isso pelo fato de que eu tive que cortar muita coisa para poder ficar com apenas as informações que achei serem mais relevantes, e ainda assim, a quantidade de material não se reduziu ao desejado.

Resultado: tive que dividir a coluna em duas partes. Na primeira parte vou dedicar a um breve histórico sobre o Império e inicia
r os paralelos pelo país que mais tem influência de inspiração. E na segunda parte, vou mostrar outros fatos históricos e nações ao longo da história universal que deram origem ao Reino de Palpatine e Darth Vader, herdado por poucos e odiado por muitos.

Com vocês, o Império Galáctico.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

MOISÉS: UM HOMEM E UM PEDIDO ÚNICO E OUSADO


Há momentos em que aqueles que nos cercam e fazem parte da nossa vida nos dão um orgulho tão diferente do comum (sentimento que nos faz ficar até chatos, bestas e muito metidos) que até parece que fomos nós mesmos que realizamos algo e não temos a menor discrição em demontrar nossa soberba.
Pois bem... essa é uma destas situações. Quando eu li este artigo feito pela minha amada noiva, Cibele Guerra, fiquei tão "bobo" que decidi publicar aqui. O que mais me toca nestas linhas que vocês lerão não é a eloquencia ou qualquer outro tipo de demonstração de intelectualidade. Todavia foi a simplicidade e a forma como Deus usou estas belas letras para falar comigo e com aqueles que ouviram este texto (foi a mensagem de pregação em um programa de rádio que foi ao ar hoje à tarde, em Maceió, Alagoas).
Que Deus abençoe a todos e se deixem levar pela mensagem que Deus tem para vocês com esta carinhosa mensagem, pois o que li é um carinho de Deus para conosco.

Beijos, Ci. Te amo!



Texto: Êxodo 33: 12-23.


Quando se fala na Bíblia Sagrada e em seus personagens, talvez um dos mais conhecidos, sobretudo do Antigo Testamento, seja Moisés – o homem que libertou o povo de Israel do Egito. Até Hollywood se interessa por essa história! Filmes com Os dez Mandamentos e O príncipe do Egito são exemplos do fascínio que este líder hebreu causa nos homens, por mais céticos que muitos deles se considerem.

Mas, gosto de pensar em Moisés não apenas como um grande líder, mas como um homem comum que ousou pedir a Deus que lhe mostrasse a Sua glória. Nem Abraão, o homem escolhido pelo próprio Deus para ser separado de todos os seres humanos e constituir um povo exclusivo DELE fez um pedido de tal monta! Mas Moisés o fez e esse diálogo entre ele e Deus nos traz muitas lições.

Antes, porém, de começarmos a aprender o que Deus quer nos ensinar através desse momento espetacular de intimidade entre um homem e seu Deus, gostaria de pensar na trajetória de Moisés, no que ele viveu até chegar a este ponto em que nós o deixamos.

Em breves palavras, Moisés, nascido de pais hebreus, foi criado pela filha do Faraó, graças à coragem de sua mãe e a proteção de Deus que o salvou da matança ordenada pelo Faraó de todos os meninos nascidos no meio do povo de Israel. Já adulto, Moisés matou um egípcio para proteger um hebreu e, ao ser descoberto, fugiu para o deserto, onde se casou e se tornou pastor de ovelhas. E é justamente num dia comum de trabalho onde Deus se revelou a ele e o transformou no homem que conduziu o povo em sua saída do Egito rumo à Terra Prometida.

Dwight L. Moody, um dos grandes evangelistas do século XIX, resume bem o que foram os anos de vida desse homem notável:
"Moisés passou seus primeiros quarenta anos pensando que era alguém. Os segundos quarenta anos passou aprendendo que era um ninguém! Os últimos quarenta anos ele os passou descobrindo o que Deus pode fazer com um ninguém." [1]

E foi exatamente nesse caminho de aprendizado do poder de Deus através de um homem que ele ousou fazer o pedido que lemos inicialmente: “Rogo-te que me mostres a tua glória!” E, com base nesse diálogo singular e extremamente profundo, vamos tentar extrair alguns ensinamentos para nossa vida.

1.
Para fazermos determinados pedidos, precisamos não apenas conhecer a Deus, mas sermos íntimos DELE – há pedidos que Deus atende até dos ímpios; outros, apenas de seus filhos. Todavia, existem alguns pedidos, como este de Moisés, que é preciso ter uma relação com Deus que vá além do conhecimento e da filiação. É preciso intimidade!

Davi diz no Salmo 25:14 – “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança”.
A ousadia de Moisés perante o Todo-Poderoso era resultado de anos de relacionamento entre eles. O versículo 11 desse mesmo capítulo diz que o Senhor falava face a face com Moisés, como qualquer um fala a seu amigo.

Com base no seu relacionamento com Deus, que tipo de pedidos você tem tido condições de fazer? Será que algumas vezes você não tem feito pedidos a Deus que vão além do grau de intimidade que você tem com ELE?

Meu conselho para você hoje é que reveja seu relacionamento com Deus, avalie seu grau de intimidade com ele e, mediante as descobertas que você fizer, aprofunde seu relacionamento ou mude seus pedidos!

2.
Aceite o que Deus te oferecer. ELE sabe o que é melhor – Moisés havia pedido a Deus que lhe mostrasse a Sua glória (vs. 18); contudo, no versículo 19, lemos que Deus disse: “Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.

Não era exatamente isto que Moisés queria, mas, com certeza, Deus sabia que Moisés, durante toda sua caminhada guiando o povo de Israel, necessitaria muito mais de uma revelação do quanto Deus é bom, misericordioso, compassivo e de quão poderoso era o nome do Senhor!

Vejamos alguns exemplos:

* Em Números 11, o povo começa mais uma vez a murmurar porque Deus só mandava o maná e eles queriam carne (como se comida de graça e sem esforço fosse pouca coisa para quem tinha sido escravo por séculos no Egito!). Moisés se irrita, mas Deus prova novamente Sua bondade e manda codornizes para o povo comer.
* No capítulo seguinte, Números 12, Arão e Miriã se levantam contra Moisés e Deus pune Miriã, deixando-a leprosa. Então, Moisés clama pela misericórdia de Deus e, após um período de sete dias isolada fora do acampamento, o senhor se compadeceu de Miriã e ela ficou curada.
* E, como último exemplo, provando o poderio do nome do Senhor, temos o episódio em que Balaque chama Balaão para amaldiçoar o povo de Israel, depois de tudo o que ouvira a seu respeito durante a peregrinação deles pelo deserto, mas Balaão não consegue realizar a maldição, acabando por abençoar o povo mais uma vez (Números 22 a 24)
Esses são apenas alguns exemplos com os quais Moisés se deparou depois do seu encontro com Deus, onde Deus lhe deu algo diferente do que ele pedira, mas que lhe fora extremamente necessário.

Talvez Moisés não tivesse tanta noção do porquê de Deus tratar com o povo da forma como ELE o fazia. E nós também nem sempre temos idéia do que Deus está fazendo em nossas vidas; do porquê disso ou daquilo; da forma como ELE age; do Seu tempo para cada coisa...

Moisés havia feito um pedido; ele queria uma coisa específica de Deus. No entanto, Deus lhe ofereceu outras coisas. E Moisés aceitou, pois sabia ser o melhor. Será que não é hora de começarmos a fazer o mesmo?

3. Ver a face de Deus significa morrer (morte) – Muitos de nós pedimos em oração para vermos a face de Deus; nossas canções de louvor e adoração estão cheias de músicas clamando por uma visão da face do Senhor.

Mas quantos de nós estamos dispostos a morrer para isto?
Não falo de morte física (embora, em inúmeros lugares do mundo, neste exato momento, muitos cristãos estão morrendo por causa de sua fé em Jesus e de seu relacionamento íntimo com Deus). Porém, no nosso caso aqui, falo em morte do “eu”, das nossas vontades, dos nossos sonhos, dos desejos da carne e de tudo o que carregamos conosco que faria com que fôssemos consumidos na Santa presença de Deus.

O apóstolo Paulo, ao compreender a necessidade de se morrer para gozar da presença abundante de Deus e poder ver a Sua face, disse em sua carta aos Gálatas, no capítulo 2, versículo 20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Escrevendo aos crentes Filipenses, no capítulo 1, versículo 21, ele afirmou categoricamente: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.

Paulo era um homem plenamente consciente de quem ele era e do quanto isso representava para a sociedade de sua época e para Deus. Diante dos homens, ele talvez possuísse um dos melhores currículos de seu tempo; não obstante, sabia que isso tudo de nada valia diante da grandeza e do amor do Deus que o resgatou do pecado e optou pelas coisas do alto, em troca de tudo o que possuía na terra. Veja o que ele mesmo disse aos filipenses no capítulo 3, versos de 4 a 11:
Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos.
A Bíblia nos ensina que não se oferece a Deus sacrifício em altar profanado (lembremo-nos do exemplo de Elias no Monte Carmelo. Ao chegar sua vez de prestar o sacrifício, ele restaurou o altar do Senhor, não oferecendo sacrifício sobre o altar utilizado pelos profetas de Baal – I Reis 18:30-38).

Do mesmo modo, não se entra na presença de Deus de qualquer jeito. É preciso que o nosso coração esteja quebrantado e contrito, como disse Davi no Salmo 51:17. Jesus, de fato, abriu caminho direto à presença de Deus quando morreu na cruz e as Escrituras relatam que o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51); mas isso não significou em hipótese alguma que nossa presença diante DELE seja aceitável de qualquer forma. É um erro esquecer que o mesmo Deus que consumiu os sacerdotes Nadabe e Abiú, no Antigo Testamento, por serem impertinentes diante de Sua Santa presença (Lv. 10: 1,2) foi o mesmo Deus que puniu Ananias e Safira no Novo Testamento (At.5:1-12)!

A lição de Deus é clara: para entrarmos em sua presença, precisamos de um coração reto e temente a ELE; precisamos morrer para nós mesmo se quisermos ver a face de Deus!

4. Para nos achegarmos junto a Deus, precisamos estar firmados em Jesus – no texto de Êxodo 33: 21, o Senhor falou a Moisés: “Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás sobre a penha.” Penha, pedra e rocha significam a mesma coisa. Em Mateus 21:42, lemos: “Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?” E há passagens nas Escrituras onde Pedro ensina aos crentes que essa pedra, sobre a qual Deus firmou Sua Igreja, era Jesus Cristo (At.4:11; I Pe 2:6) e Paulo faz o mesmo aos efésios (Ef. 2:20).

Jesus é a nossa rocha, nossa pedra angular, nosso fundamento, nosso alicerce!
Para nos achegarmos a Deus, precisamos estar firmes no conhecimento de Seu Filho e de Suas verdades reveladas a nós. Estarmos firmes envolve não só conhecimento, mas aplicação diária. Não é suficiente saber; é necessário viver!
O apóstolo Paulo escrevendo aos romanos disse que a ardente expectativa da criação é a manifestação dos filhos de Deus (Rm.8:19). Isso nada mais é do que um alerta: o mundo não precisa de pessoas que se autodenominem cristãos, que digam que conhecem a Deus, que frequentam uma igreja etc. O que o mundo precisa é de pessoas que vivam o Evangelho no seu dia a dia, de pessoas que preguem Jesus pelo exemplo, não apenas por palavras; de gente que transforme o conhecimento de Deus em atitudes diárias e que mostrem ao mundo que é possível viver o Evangelho!

5. Até para nos relacionarmos com Deus, nós carecemos DELE – nos versos 22 e 23 do nosso texto base o Senhor diz a Moisés: “Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.

É óbvio que em nossa vidas nós precisamos querer, escolher, decidir, lutar... No entanto, se Deus não agir, nunca alcançaremos nossos objetivos e sonhos. E, geralmente, Ele costuma dar o primeiro passo.

Quando Adão e Eva pecaram, foi Deus quem os procurou (Gn.3:9).
Quando Moisés se escondia no deserto, fugindo dos egípcios, foi Deus quem o encontrou e lhe falou do meio de uma sarça (Êx. 3:4)
Quando andávamos desgarrados como ovelhas que não tem pastor, conforme relatou-nos o profeta Isaías (Is. 53:6), foi Deus quem nos salvou.
Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós, provando Seu amor (Rm. 5:8).
Portanto, tudo vem DELE, é para ELE e por ELE (Rm. 11:36).

6. Nós precisamos ver Deus sempre pelas costas – é o que diz a última parte do versículo 23: “Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.

Vê-lo pelas costas é um sinal de que ELE está à frente, no comando, e nós O estamos seguindo. Significa que não precisamos saber o que tem à frente. A única certeza de que necessitamos é saber que o nosso General está no controle, logo, tudo vai dar certo!

Em se tratando da nossa relação com Deus, a única coisa que precisamos é ver Deus pelas costas e deixar que ELE veja nossa face. E, quando isso acontecer, é bom que ELE veja em nosso rosto expressões de amor, de gratidão e de confiança.

Moisés, sem dúvida, foi um homem singular! Todavia, o relacionamento que ele teve com Deus é possível para qualquer um de nós que esteja disposto a pagar o preço da intimidade com o Senhor. Nossos afazeres diários, a correria do cotidiano não podem ser desculpas para não buscarmos a presença de Deus, pois, com certeza, nenhum de nós tinha mais trabalho e mais preocupações do que Moisés que, além de cuidar de sua própria família, tinha uma multidão para conduzir durante 40 anos, oscilando entre problemas e milagres, entre períodos de devoção e adoração e momentos de fúria e murmuração.

Quer conhecer a Deus como Moisés e ousar
ter diálogos e experiências com as dele? Pague o preço da intimidade com Deus que ele pagou!
Deus os abençoe!



Cibele B. Guerra, 29 anos, Advogada








[1] SWINDOLL, Charles R. Moisés: um homem dedicado e generoso. São Paulo: Mundo Cristão, 2000, p. 36.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

STAR WARS - THE CLONE WARS - 2ª Temporada

É oficial. No próximo dia 02 de Outubro de 2009, começa na Cartoon Network a segunda temporada da série em 3D, Star Wars - The Clone Wars, dando assim continuidade às aventuras de Anakin, Obi-Wan e a valente padawan, Ahsoka Tano. O primeiro capítulo será a continuação de Hostage Crisis, onde foi apresentado o mais novo vilão da Saga, Cade Bane. Segundo meus contatos na Holonet, esta temporada será mais sombria e mais dramática, assumindo uma proposta semelhante a adotada em Revenge of The Sith, guardada as devidas proporções, é lógico.
Vou postar os spots de TV para vocês curtirem e sentirem o gosto do que vem por aí.
Divirtam-se!