terça-feira, 19 de outubro de 2010

"AGORA EU VI..."

Por Demetrius Farias
... Poderia ser a exclamação de Dilma do PT ao saber que a eleição foi para o segundo turbo. Mais preocupante ainda, deve ter sido o fato de saber que este resultado se deu a uma mobilização nacional, de católicos e - principalmente - protestantes contra o Partido dos Trabalhadores e seu programa de governo para 2011. O problema não é tanto a candidata do PT, mas sim o partido e seus líderes, bem como os parlamentares eleitos, que, juntamente com o partido, fecharam questão sobre muitos assuntos polêmicos, entre eles a legalização do aborto, a discriminalização da maconha, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, e a criminalização da "homofobia", além da  implantação do PNDH-3, que possui um texto muito controverso e, por vezes, bastante agressivo com os cristão praticantes do país.





Na edição 647 da revista Época, publicada em 09/10/2010, a matéria de capa tratou das eleições deste ano, sobretudo com relação aos resultados do primeiro turno, e a influência poderosa da mobilização católica-protestante e da internet, que definiram a vitória simbólica de Marina Silva, candidata do PV, que terminou o pleito com 20% dos votos válidos, mostrando que mesmo um candidato pequeno, pode ter significativa expressão. Nesta matéria, a revista trata da questão da fé e sua importância, até então ignorada pelo PT, e que também fez com que José Serra (PSDB), chegasse ao segundo turno com renovada esperança de ser eleito Presidente da República. Neste artigo, eu quero comentar alguns pontos da matéria, e ajudar aos amigos eleitores a pensar sobre alguns fatos relacionados ao tema, e tentar ajudar a entender este contexto e, se possível, influenciar a outros a votarem no candidato Serra - já que desde o começo eu venho fazendo campanha contra a Dilma e o PT, e isso não é nenhuma novidade.

Minha questão principal, a esta altura da campanha política, é a mudança drástica no discurso de Dilma, com relação a estas questões citada logo acima, e que para o PT já são assuntos acabados. No último encontro entre líderes evangélicos e a candidata do PT, Dilma se comprometeu a assinar um acordo em que não apoiaria a legalização do Aborto e qualquer projeto que defenda a união civil homossexual. Esta foi a sua maior "cartada", para conseguir os votos dos evangélicos, e tentar vencer Serra neste segundo turno, já que o tucano aproveitou a situação para reverter ao seu favor. Mas o que Dilma escreve e diz, ainda é uma icógnita e não merece crédito de todo. Ao sair do referido encontro com evangélicos, os repórteres a interpelaram sobre o resultado do evento, e ela mudou o tom da conversa diante as câmeras e das rádios. Disse que nada realcionado a aborto e a união civil de homossexuais sairia da Presidência da República, mas não dava as mesmas garantias quanto ao Congresso Nacional, e se o PT e a bancada governista abraçaria o seu acordo com os religiosos também.

É difícil para mim acreditar na conversa desta mulher, mas principalmente, na garantia de que é ela mesma que vai dirigir o país, caso seja eleita em 31 de outubro próximo. Além das ameaças reais de maiores escândalos de corrupção, tráfico e influência, nepotismo, quebras de sigilos, entre outras bandidagens do vasto currículo de vilania do PT e seus aliados, principalmente com o retorno ao cenário político de figuras nefastas como José Dirceu , por exemplo, fica ainda mais complicado vislumbrar alguma chance de todas as promeças de Dilma feitas aos católicos e protestantes brasileiros serem honradas.

Querem alguns exemplos da razão pela qual eu desconfio demais desta mulher? Vejam o que diz a metária:
"Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto. Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: 'Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto'. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: 'Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública'. Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: 'Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto'."[1]
Dilma mente de forma sistemática sobre o tema, e age de maneira desesperada para tentar afinar o seu discurso com os anseios da população, que em sua maioria, cristã, ou não, já se colocou desfavorável ao aborto.
Minha pergunta a Dilma é: "Você diz, hoje, que é contra o aborto pelo fato de que isso se constitui uma agrassão contra a mulher. Em sua concepção, a agressão ao bebê que está crescendo no ventre da mãe não é igualmente terrível ou até mais horripilante? Qual a razão de você apenas salientar a violência contra a mulher? Seria pelo fato de que você defenda o "Direito das Mulheres", a "autodeterminação" sobre o próprio corpo, e a falácia sobre "Saúde Pública". É infinitamente mais fácil caçar e fechar as clínicas clandestinas e punir médicos criminosos do que o próprio combate as drogas. Então, qual a razão de querer se tratar o assunto apenas como saúde pública, e existem problemas realmente mais graves envolvendo o SUS e o sistema de saúde como um todo neste país? Legalizar o aborto não resolve absolutamente nada, é o que se pode ser em países onde a legislação permite este tipo de assassinato, e que mesmo assim a clandestinidade ainda existe e com números elevados. Aborto é um problema "MORAL", de uma sociedade permissiva demais e que aceita com bons olhos o governo distribuir camisinhas nas escolas de ensino fundamental e médio. Se aborto é um problema "Moral", então está no âmbito da religião, que trata da moral em todas as suas facetas.

DILMA,
VOCÊ É A FAVOR DA VIDA MESMO? DE QUE VIDA VOCÊ ESTÁ FALANDO? DA MULHER APENAS? E DA CRIANÇA? O ABORTO TAMBÉM É UMA AGRESSÃO PARA A CRIANÇA, EM SUA OPINIÃO?

A Dilma, Lula e o PT acha que tratam os eleitores como se eles fossem descerebrados. Logo nas primeiras campanhas para o segundo turno em rádio e TV, Dilma e Lula dizem que a candidata do PT é vítima de calúnias e uma suposta "Corrente do Mal". Que estupidez sem medida! Se defender os inocentes é tentar livrar o país de um governo abortista e amigo de movimentos sociais indignos, é ser do "MAL", então eu quero ser o próprio "Dito Cujo". Corrente do Mal é o programa de governo do PT, e nada mais. Apelar para a "Tolerância" dos brasileiros, para argumentar que o povo aceita as diferenças sem opinião crítica, é a jogada mais baixa que estes nazicomunistas podem tentar. Na verdade, Dilma diz que é vítima de uma campanha que insentiva o "Discurso de Ódio".

DILMA,
DISCORDAR E OPINAR DE FORMA CONTRÁRIA AO GOVERNO E A SUA CAMPANHA É O MESMO QUE SENTIR E TER ÓDIO POR VOCÊ, OU PELO PT, OU PELO GOVERNO ATUAL? ESSA SUA EXPRESSÃO, "DISCURSO DE ÓDIO", NÃO É UM JARGÃO DOS MILITANTES DOS MOVIMENTOS GLBT QUE TENTAM JOGAR A OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL E INTERNACIONAL CONTRA OS CATÓLICOS, JUDEUS E PROTESTANTES? SERIA VOCÊ A "BOAZINHA" ENQUANTO NÓS, EVANGÉLICOS, SERIAMOS OS VILÕES? É ISSO QUE VOCÊ PENSA?

Não quero aqui passar a mão na cabeça de Serra, que se revelou um ótimo oportunista - e eu no lugar dele faria o mesmo com a atual situação. Ele já declarou que é favorável a união civil de gays, mas pelo menos o PSDB não fechou questão sobre estes assuntos, e o movimento cristào pode refrear com mais facilidade qualquer manobra gayzista e abortista no Congresso. Mas em se tratando do PT e do governo atual, uma batalha muito maior poderá ser travada, caso Dilma seja presidente. Nossa luta contra a iniquidade não vai parar após as eleições de 2010, e vamos continuar denunciando a bandidagem destes socialistas do século XXI.

QUE DEUS NOS AJUDE!
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