Ter, 07 de Abril de 2009 13:55
Por Darth Metrius
Existem certas coisas que, francamente, eu admiro nos Estados Unidos. A festa de posse de Barack Obama, por exemplo, foi uma delas. Mesmo eu não sendo um entusiasta do presidente americano, um Obama maníaco, por assim dizer, e muito menos alguém que festejou a sua vitória, como alguns compatriotas meus fizeram, eu confesso que gostei muito da festa da posse.
Não foram as pessoas nas ruas ovacionando a inédita vitória do primeiro presidente negro norte-americano, ou as contínuas matérias veiculadas tratando do assunto. O que mais me fez apreciar aquela festa foi o processo eleitoral e o seu desfecho. Na verdade, o que me deixa contente é ver como os americanos celebram a democracia.
As marchas, os hinos, o júbilo do povo, as bandeiras tremulando, as festas e tudo mais. Isso ocorre sempre de quatro em quatro anos, todas às vezes, e sem perder o brilho. Vi isso também na posse de todos os presidentes americanos anteriores, incluindo o malfazejo George W. Bush. Todavia isso não é apenas visto nas eleições. Vemos este mesmo entusiasmo no 04 de Julho, nas vitórias dos times da Liga Universitária de Football, no Dia de São Patrício, entre outros eventos.
Mas, para que os leitores não me tenham por antipatriota e pró-americano, vou dizer a vocês quando testemunhei isso em nosso amado Brasil. Vi isso nas “Diretas Já” (em 1984), no funeral de Tancredo Neves (quando tinha meus seis anos de idade), no Movimento dos Caras Pintadas (Fora Collor!), na eleição e posse de Lula, e no Tetra e Penta Campeonatos da Copa do Mundo. Sei que antes destes fatos históricos, aconteceram outros dos quais não fui testemunha, mas tenho certeza que neles estarão incluídos apenas outras Copas, e um retorno de pracinhas ao Brasil após sua sofrida vitória na frente italiana contra os nazi-fascistas (pouco celebrada, esquecida, e menosprezada). Claro, têm os campeonatos cariocas, paulistas, o brasileirão, o Carnaval, o Festival de Parintins e outros eventos da política de “Pão e Circo”. Fato é, que no Brasil, festas que tragam entusiasmo semelhante ao dos americano, podem ser contadas nos dedos, ao longo de nossa história.
Mas onde o Darth Metrius quer chegar com esta conversa de Barack Obama, eleições, workshops motivacionais e flamengo? O que Star Wars tem com tudo isso? Talvez essa seja a pergunta de alguns amigos agora. E eu respondo: Tem tudo haver!
Voltando novamente aos Estados Unidos, lar de nosso querido tio George Lucas, do Rancho Skywalker (ainda vou lá), e terra de nascimento da maior saga cinematográfica de ficção científica e fantasia, vemos que o mesmo entusiasmo que faz com que muitos americanos saiam às ruas para votar (em um país onde se você quiser ficar em casa e mandar os políticos se danarem, você não vai precisar justificar o voto, pagar uma multa ou ter o CPF cancelado), é o mesmo entusiasmo que os faz abracem uma causa, estilo de vida, hobby, filosofias, crenças e convicção política. Sempre que se vê um movimento político nos Estados Unidos, vemos que ele atua todos os anos como se sempre fossem anos eleitorais. Sempre que vemos um grupo de ativistas ecológicos, os vemos, muitas vezes, atuando com tanta fúria e paixão que chega a ser impressionante. Sempre que vemos os Fãs de Star Wars se confraternizando nas suas dezenas e centenas de congressos e encontros de ficção científica, os vemos com todo o entusiasmo e disposição, como se fosse o dia em que voltaram aos cinemas para assistir o Retorno de Jedi, em 1983.
É deste entusiasmo que escrevo neste momento e faço minhas críticas aos fãs de Star Wars do Brasil. É neste contexto que comparo festas políticas com pessoas que dizem ser fãs do título anteriormente conhecido como “Guerra nas Estrelas”.
Na minha busca por colecionáveis, como naves em miniatura e action figures, uma vendedora de uma loja de brinquedos me disse: “Como já passou a época, as vendas caíram e o dono não fez novas encomendas. Desculpe, mas não temos o que o senhor deseja”. Prometo a vocês que vou escrever uma próxima coluna sobre este fato, mas o que quero mostrar para você é justamente o que está explicito na fala desta vendedora: “(...) as vendas caíram e o dono não fez mais novas encomendas!” Me pergunto: de quem é a culpa por isso?
Sempre que estou navegando pela Internet, também visito sites de lojas onde posso encontrar colecionáveis. Os sites americanos e europeus são fartos em artigos voltados para os fãs de Star Wars. E isso é o ano todo, demonstrando que lá nas Terras do Tio Sam, é um mercado certo, sem contar com o que já é vendido anualmente pelo site oficial, starwars.com! Visito os fóruns de discussão em inglês, e eles são movimentados, como se Star Wars se renovasse todos os dias. E se renova!
Daí, volto-me para o Brasil, e o que encontro? Uma loja que não vende mais o action figure do Anakin Skywalker, pois o faturamento da mesma com aquele produto caiu; fóruns de discussão que surgiram em 2005, com a febre do último episódio da Nova Trilogia, Revenge Of The Sith, e depois fecharam, pois o próprio dono “enjoou” da cara do Vader; congressos nacionais com pouca participação de outros estados da federação, isolados no eixo Rio - São Paulo - Belo Horizonte, e sem preocupação em saber “como anda” o Conselho Jedi de Rio Branco no Acre; e fãs de temporada que só dão as caras quando estréia um desenho animado na tv aberta, e ainda têm a cara-de-pau de pedir para serem moderadores de fóruns na Internet e em portais brasucas que ainda sobrevivem a duras penas.
Onde está o entusiasmo dos fãs brasileiros? Pergunto-me se a maioria destes autoproclamados fãs, são fãs de fato. Acho que o “entusiasmo” deles é o mesmo que aparece apenas de quatro em quatro anos, quando a Seleção Brasileira de Futebol aparece em campo na copa! Ou foi o mesmo “entusiasmo” quando o PT elegeu seu primeiro presidente, e que, convenhamos, não irá mais se manifestar novamente, pois a Dilma não gera o mesmo efeito! Ou ainda é o mesmo “entusiasmo” que tirou um atual senador pelo Estado de Alagoas da cadeira do Presidente da República por tráfico de influência e corrupção, e que provavelmente sumiu quando surgiu o escândalo do Mensalão e fez vista grossa ao assalto nos cofres da União. Deve ser o mesmo “entusiasmo”, o mesmo que desaparecerá quando a atual série, Star Wars - The Clone Wars, terminar sua última temporada. E não precisa pensar muito em longe. Agora mesmo, com o fim da primeira temporada, muitos dos ditos fãs, serão tragados por um “Poço de Carkoon”, e somente irão reaparecer quando forem cuspidos pelo “Sarlacc”, para enxovalhar os portais e sites brasileiros com achismos inacreditáveis e postagens ridículas.
Acho que, na verdade, é falta de entusiasmo mesmo! É a falta de entusiasmo que celebra as eleições presidenciais brasileiras como mais um feriado para se encher a cara de cachaça e ficar bêbado, torcendo o nariz, achando ruim que o voto é obrigatório, e que ainda precisa cumprir o seu dever cívico, pois a “mardita” ainda não deixou o eleitor sair de casa, e só restam quinze minutos para a seção eleitoral fechar. É pela falta de entusiasmo que a Dilma, ou o tucano rival, não serão carregados nos braços pelo populacho vermelho estacionado em 1917, ou pelos direitistas sem-moral sombreados pelo passado glorioso de FHC. É pela falta de entusiasmo que a nação é roubada a luz do dia por deputados e senadores, empreiteiros e profissionais do marketing, e a “plebe romana verde e amarela” vai pular carnaval e fazer filhos, para votarem no próximo idiota que se candidatar a ser o maior mandatário da nação. E é pela falta de entusiasmo que Star Wars no Brasil se tornou um limbo existencial por toda a década de noventa, ressurgindo apenas em 1999, 2002, 2005 e agora 2008 e 2009 com intervalos de vazio quase que total.
Graças a Força, ainda assim, existem aqueles “heróis da resistência ‘rebelde’”, que mesmo com este cenário deprimente, ainda mantém a chama acesa. Pessoas como uma nova amiga que fiz pelo famigerado Orkut, que atende pelo nome de Aayla Secura. É deste tipo de fãs que eu gosto. A garota criou um perfil com o nome da personagem mais atraente da saga, pintou o corpo inteiro de azul, vestiu os trajes mínimos da personagem, publicou fotos no seu álbum mostrando a sua performance como mestre jedi, e aproveita para divulgar os eventos do Conselho Jedi de Minas Gerais, mesmo sabendo que “add” um fã do Amazonas. São fãs assim que ainda mantém algumas lojas vendendo miniaturas de tie fighters, e algumas livrarias vendendo Guias Essenciais do Episódio III, sem falar dos caras da 501ª Legião Imperial – Divisão Brasil, que chegaram com o Marcos Pontes (1º Brasileiro no Espaço) e o fizeram Membro Honorário. A esta jedi tupiniquim, aos membros da 501ª, e a todos os verdadeiros fãs de Star Wars no Brasil, minha sincera homenagem neste momento. Que a Força esteja conosco, sempre!
Imagem retirada do site do Conselho Jedi de Minas Gerais.
Publicado originalmente no site www.jedimaster.com.br, seção Colunas.
Existem certas coisas que, francamente, eu admiro nos Estados Unidos. A festa de posse de Barack Obama, por exemplo, foi uma delas. Mesmo eu não sendo um entusiasta do presidente americano, um Obama maníaco, por assim dizer, e muito menos alguém que festejou a sua vitória, como alguns compatriotas meus fizeram, eu confesso que gostei muito da festa da posse.
Não foram as pessoas nas ruas ovacionando a inédita vitória do primeiro presidente negro norte-americano, ou as contínuas matérias veiculadas tratando do assunto. O que mais me fez apreciar aquela festa foi o processo eleitoral e o seu desfecho. Na verdade, o que me deixa contente é ver como os americanos celebram a democracia.
As marchas, os hinos, o júbilo do povo, as bandeiras tremulando, as festas e tudo mais. Isso ocorre sempre de quatro em quatro anos, todas às vezes, e sem perder o brilho. Vi isso também na posse de todos os presidentes americanos anteriores, incluindo o malfazejo George W. Bush. Todavia isso não é apenas visto nas eleições. Vemos este mesmo entusiasmo no 04 de Julho, nas vitórias dos times da Liga Universitária de Football, no Dia de São Patrício, entre outros eventos.
Mas, para que os leitores não me tenham por antipatriota e pró-americano, vou dizer a vocês quando testemunhei isso em nosso amado Brasil. Vi isso nas “Diretas Já” (em 1984), no funeral de Tancredo Neves (quando tinha meus seis anos de idade), no Movimento dos Caras Pintadas (Fora Collor!), na eleição e posse de Lula, e no Tetra e Penta Campeonatos da Copa do Mundo. Sei que antes destes fatos históricos, aconteceram outros dos quais não fui testemunha, mas tenho certeza que neles estarão incluídos apenas outras Copas, e um retorno de pracinhas ao Brasil após sua sofrida vitória na frente italiana contra os nazi-fascistas (pouco celebrada, esquecida, e menosprezada). Claro, têm os campeonatos cariocas, paulistas, o brasileirão, o Carnaval, o Festival de Parintins e outros eventos da política de “Pão e Circo”. Fato é, que no Brasil, festas que tragam entusiasmo semelhante ao dos americano, podem ser contadas nos dedos, ao longo de nossa história.
Mas onde o Darth Metrius quer chegar com esta conversa de Barack Obama, eleições, workshops motivacionais e flamengo? O que Star Wars tem com tudo isso? Talvez essa seja a pergunta de alguns amigos agora. E eu respondo: Tem tudo haver!
Voltando novamente aos Estados Unidos, lar de nosso querido tio George Lucas, do Rancho Skywalker (ainda vou lá), e terra de nascimento da maior saga cinematográfica de ficção científica e fantasia, vemos que o mesmo entusiasmo que faz com que muitos americanos saiam às ruas para votar (em um país onde se você quiser ficar em casa e mandar os políticos se danarem, você não vai precisar justificar o voto, pagar uma multa ou ter o CPF cancelado), é o mesmo entusiasmo que os faz abracem uma causa, estilo de vida, hobby, filosofias, crenças e convicção política. Sempre que se vê um movimento político nos Estados Unidos, vemos que ele atua todos os anos como se sempre fossem anos eleitorais. Sempre que vemos um grupo de ativistas ecológicos, os vemos, muitas vezes, atuando com tanta fúria e paixão que chega a ser impressionante. Sempre que vemos os Fãs de Star Wars se confraternizando nas suas dezenas e centenas de congressos e encontros de ficção científica, os vemos com todo o entusiasmo e disposição, como se fosse o dia em que voltaram aos cinemas para assistir o Retorno de Jedi, em 1983.
É deste entusiasmo que escrevo neste momento e faço minhas críticas aos fãs de Star Wars do Brasil. É neste contexto que comparo festas políticas com pessoas que dizem ser fãs do título anteriormente conhecido como “Guerra nas Estrelas”.
Na minha busca por colecionáveis, como naves em miniatura e action figures, uma vendedora de uma loja de brinquedos me disse: “Como já passou a época, as vendas caíram e o dono não fez novas encomendas. Desculpe, mas não temos o que o senhor deseja”. Prometo a vocês que vou escrever uma próxima coluna sobre este fato, mas o que quero mostrar para você é justamente o que está explicito na fala desta vendedora: “(...) as vendas caíram e o dono não fez mais novas encomendas!” Me pergunto: de quem é a culpa por isso?
Sempre que estou navegando pela Internet, também visito sites de lojas onde posso encontrar colecionáveis. Os sites americanos e europeus são fartos em artigos voltados para os fãs de Star Wars. E isso é o ano todo, demonstrando que lá nas Terras do Tio Sam, é um mercado certo, sem contar com o que já é vendido anualmente pelo site oficial, starwars.com! Visito os fóruns de discussão em inglês, e eles são movimentados, como se Star Wars se renovasse todos os dias. E se renova!
Daí, volto-me para o Brasil, e o que encontro? Uma loja que não vende mais o action figure do Anakin Skywalker, pois o faturamento da mesma com aquele produto caiu; fóruns de discussão que surgiram em 2005, com a febre do último episódio da Nova Trilogia, Revenge Of The Sith, e depois fecharam, pois o próprio dono “enjoou” da cara do Vader; congressos nacionais com pouca participação de outros estados da federação, isolados no eixo Rio - São Paulo - Belo Horizonte, e sem preocupação em saber “como anda” o Conselho Jedi de Rio Branco no Acre; e fãs de temporada que só dão as caras quando estréia um desenho animado na tv aberta, e ainda têm a cara-de-pau de pedir para serem moderadores de fóruns na Internet e em portais brasucas que ainda sobrevivem a duras penas.
Onde está o entusiasmo dos fãs brasileiros? Pergunto-me se a maioria destes autoproclamados fãs, são fãs de fato. Acho que o “entusiasmo” deles é o mesmo que aparece apenas de quatro em quatro anos, quando a Seleção Brasileira de Futebol aparece em campo na copa! Ou foi o mesmo “entusiasmo” quando o PT elegeu seu primeiro presidente, e que, convenhamos, não irá mais se manifestar novamente, pois a Dilma não gera o mesmo efeito! Ou ainda é o mesmo “entusiasmo” que tirou um atual senador pelo Estado de Alagoas da cadeira do Presidente da República por tráfico de influência e corrupção, e que provavelmente sumiu quando surgiu o escândalo do Mensalão e fez vista grossa ao assalto nos cofres da União. Deve ser o mesmo “entusiasmo”, o mesmo que desaparecerá quando a atual série, Star Wars - The Clone Wars, terminar sua última temporada. E não precisa pensar muito em longe. Agora mesmo, com o fim da primeira temporada, muitos dos ditos fãs, serão tragados por um “Poço de Carkoon”, e somente irão reaparecer quando forem cuspidos pelo “Sarlacc”, para enxovalhar os portais e sites brasileiros com achismos inacreditáveis e postagens ridículas.
Acho que, na verdade, é falta de entusiasmo mesmo! É a falta de entusiasmo que celebra as eleições presidenciais brasileiras como mais um feriado para se encher a cara de cachaça e ficar bêbado, torcendo o nariz, achando ruim que o voto é obrigatório, e que ainda precisa cumprir o seu dever cívico, pois a “mardita” ainda não deixou o eleitor sair de casa, e só restam quinze minutos para a seção eleitoral fechar. É pela falta de entusiasmo que a Dilma, ou o tucano rival, não serão carregados nos braços pelo populacho vermelho estacionado em 1917, ou pelos direitistas sem-moral sombreados pelo passado glorioso de FHC. É pela falta de entusiasmo que a nação é roubada a luz do dia por deputados e senadores, empreiteiros e profissionais do marketing, e a “plebe romana verde e amarela” vai pular carnaval e fazer filhos, para votarem no próximo idiota que se candidatar a ser o maior mandatário da nação. E é pela falta de entusiasmo que Star Wars no Brasil se tornou um limbo existencial por toda a década de noventa, ressurgindo apenas em 1999, 2002, 2005 e agora 2008 e 2009 com intervalos de vazio quase que total.
Graças a Força, ainda assim, existem aqueles “heróis da resistência ‘rebelde’”, que mesmo com este cenário deprimente, ainda mantém a chama acesa. Pessoas como uma nova amiga que fiz pelo famigerado Orkut, que atende pelo nome de Aayla Secura. É deste tipo de fãs que eu gosto. A garota criou um perfil com o nome da personagem mais atraente da saga, pintou o corpo inteiro de azul, vestiu os trajes mínimos da personagem, publicou fotos no seu álbum mostrando a sua performance como mestre jedi, e aproveita para divulgar os eventos do Conselho Jedi de Minas Gerais, mesmo sabendo que “add” um fã do Amazonas. São fãs assim que ainda mantém algumas lojas vendendo miniaturas de tie fighters, e algumas livrarias vendendo Guias Essenciais do Episódio III, sem falar dos caras da 501ª Legião Imperial – Divisão Brasil, que chegaram com o Marcos Pontes (1º Brasileiro no Espaço) e o fizeram Membro Honorário. A esta jedi tupiniquim, aos membros da 501ª, e a todos os verdadeiros fãs de Star Wars no Brasil, minha sincera homenagem neste momento. Que a Força esteja conosco, sempre!
Imagem retirada do site do Conselho Jedi de Minas Gerais.
Publicado originalmente no site www.jedimaster.com.br, seção Colunas.
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