quarta-feira, 14 de outubro de 2009

SARMO 23 DOS MINÊRO



O Sinhô é meu pastô e nada há de me fartá

Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá

Ele tamém me leva pros corgos de água carma

Inda que eu tenha qui andá

nos buraco assombrado

lá pelas encruzinhada do capeta

não careço tê medo di nada

a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”

Ele sempre nos aprepara uma boa bóia

na frente di tudo quanto é maracutaia

E é assim que um dia

quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá

nóis vai morá no rancho do Sinhô

pra inté nunca mais se acabá...

AMÉIM!

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