Por Renato Vargens
Há alguns dias atrás o papa Francisco afirmou categoricamente que todos os homens, incluindo os ateus foram redimidos através de Jesus, tendo por direito a vida Eterna. (leia a matéria no Pavablog)
Durante sua homilia na missa de quarta-feira (22/05 em Roma, ele enfatizou a importância de “fazer o bem” como um princípio que une toda a humanidade, e uma “cultura de encontro” para apoiar a paz.
Usando um texto do evangelho de Marcos, o papa explicou como os discípulos de Jesus ficaram desapontados quando alguém fora de seu grupo estava fazendo o bem, de acordo com relatório da rádio do Vaticano.
“Eles reclamam”, disse o papa em sua homilia, porque dizem: “Se ele não é um de nós, não pode fazer o bem. Se não é do nosso grupo, não pode fazer o bem.” E Jesus os corrige: “Não o proíbam, deixem-no fazer o bem”. Os discípulos explicou o papa, “eram um pouco intolerantes”, ensimesmados na ideia de possuírem a verdade, convictos de que “aqueles que não têm a verdade não podem fazer o bem”. Isso estava errado… Jesus amplia o horizonte. Segundo o papa, “a raiz da possibilidade de fazer o bem – que todos nós temos – é a criação”.
O papa Francisco disse ainda mais em seu sermão:
“O Senhor nos criou a sua imagem e semelhança, e todos somos imagem do Senhor, e ele faz o bem e nos deu a todos esse mandamento em nossos corações: façam o bem e não o mal. Todos”. “Mas, padre, isso não é católico! Ele não pode fazer o bem.” Sim, ele pode. O Senhor redimiu a nós todos, a todos, pelo sangue de Cristo: todos nós, não apenas católicos. Todos! “Padre… os ateus também? Mesmo os ateus?” Todos! Devemos encontrar-nos fazendo o bem uns aos outros. “Mas eu sou um ateu, padre. Eu não acredito…” “Faça o bem: nos encontraremos lá.”
Caro leitor, o ensinamento que afirma que todos os homens serão salvos pela misericórdia de Deus se chama “universalismo”. Lamentavelmente essa falsa doutrina tem ganhado espaço até mesmo entre alguns dos chamados evangélicos. Ora, as Escrituras são claras em afirmar que os réprobos serão condenados. Basta olharmos para os ensinamentos de Jesus que chegaremos a essa inequívoca conclusão. (Mateus 5:21-22, 27-30; 23:15,33.) Portanto, negar a condenação dos pecadores, a existência do inferno afirmando a salvação de todos os homens é, portanto, rejeitar a autoridade de Jesus.
Prezado amigo, o Inferno é uma realidade bíblica e não pode ser questionada, mesmo porque, segundo as Escrituras o próprio Deus o instituiu. O problema é que liberais e universalistas em nome do amor abandonaram nas prateleiras da vida, algumas verdades a respeito de Deus, como por exemplo a afirmação de que ele é Soberano, e como tal possui o direito de fazer aquilo que lhe apraz, e que o fato de determinar sua vontade quer em tragédias ou no estabelecimento do juízo eterno não o torna menos amoroso.
Ora, o Universalismo afirma que todas as pessoas serão salvas por Deus. Essa percepção teológica apela para as emoções humanas e insinua que um Deus bom jamais enviaria as pessoas para o inferno.
Sim Deus é amor, no entanto, ele também é justo e governa soberanamente sobre tudo e todos. Nosso Senhor estabeleceu que a salvação é por intermédio de Cristo. Se assim não fosse, por que então evangelizarmos? Por que fazermos missões? Por que obedecer as ordens da grande comissão? Ora, por favor, pare e pense comigo se o homem será salvo sem os méritos da cruz, por que razão Deus enviou seu filho para morrer por nós?
Sinceramente, o Universalismo é uma grande e aberrativa heresia.
Pense nisso!
FONTE: Renato Vargens
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELO SEU COMENTÁRIO!