segunda-feira, 6 de maio de 2013

NO ESPÍRITO DA ONU: REV. MARCOS AMARAL E SUA LUTA PARA ACABAR COM A “INTOLERÂNCIA” EVANGÉLICA CONTRA AS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

Rev. Marcos Amaral à esquerda
Por Julio Severo

Depois da enorme repercussão de um artigo dele desejando um derrame para Marco Feliciano, o Rev. Marcos Amaral apagou seu ofensivo texto original, que pedia vida longa ao ditador marxista Hugo Chávez.

Numa matéria desconcertante do GospelPrime intitulada “Reverendo Marcos Amaral explica sua posição a respeito de Feliciano,” não houve nenhum pedido de perdão formal ou informal pelo desejo de derrame para Feliciano.

O que o GospelPrime mostrou foi um pastor se queixando de “incompreensões e perseguições injustificadas.”

Em determinado momento, Amaral diz que ele é o único pastor evangélico na Comissão Contra a Intolerância Religiosa (CCIR), um órgão que tem se notabilizado especialmente por dar preferência para as religiões afro-brasileiras.


Um pastor pentecostal negro perseguido pela CCIR

O primeiro caso tratado pela CCIR envolveu um pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Trabalhadores da Última Hora em 2008. Segundo denúncia do meu blog na época:


“No Rio, um pastor pentecostal negro levou um criminoso a Jesus e o convenceu a se entregar à polícia. O Pr. Isaías da Silva Andrade acompanhou o ex-criminoso à polícia e quando lhe perguntaram como a vida dele havia sido transformada, o pastor respondeu que o ex-criminoso vivia sob a influência de demônios das religiões afro-brasileiras que o inspiravam a se envolver com conduta criminosa, mas agora ele encontrara salvação em Jesus. Por causa desse relato inocente, o Pr. Isaías está agora sofrendo ações criminais por discriminação contra a ‘cultura’ afro-brasileira! Se condenado, ele cumprirá sentença de dois a cinco anos de prisão”.


Mesmo assim, o Rev. Marcos Amaral justifica sua presença numa entidade que começou perseguindo um pastor pentecostal negro que foi um instrumento de Deus na libertação de um criminoso escravizado a espíritos demoníacos.


Pr. Isaías da Silva Andrade


Amaral relata, em seu texto que não pede perdão a Feliciano, que a existência da CCIR se tornou fundamental depois que comissários da ONU visitaram o Brasil e constataram que existe intolerância contra as religiões afro-brasileiras. Na verdade, essa visita ocorreu depois que o pai-de-santo Ivanir dos Santos esteve, com o patrocínio na época do governo Lula, na ONU para denunciar as igrejas evangélicas.


O que o pai-de-santo Ivanir não contou e o que a ONU não quis ver


Em 2008, meu blog denunciou:


Em 20 de dezembro de 2008, foi assassinado no Rio Grande do Sul o Pr. Francisco de Paula Cunha de Miranda, de 47 anos. O pastor, que era negro (e não pode, nem depois de sua morte, ser acusado de “racismo”), estava no 33º dia de jejum de uma campanha de oração quando o pai-de-santo Júlio César Bonato, sob possessão da entidade “cultural” exu caveira, saiu do terreiro em pleno ritual para ir até o pastor.

O pai-de-santo voltou a seu ritual com sua faca ritualística ensangüentada.

O pastor, que estava bem fraco devido ao longo jejum, foi morto a golpes de faca.

Numa notícia de 2010, o G1 da Globo, com seu habitual descaso e omissão contra os cristãos, disse:


Uma briga entre integrantes de duas religiões acabou em morte em Sapucaia do Sul (RS), na madrugada desta quinta-feira (11). Segundo a Brigada Militar, um grupo de evangélicos que realizava orações em uma área rural se encontrou com integrantes de uma religião de origem africana, que iriam realizar rituais na mesma região.

Houve uma discussão e dois evangélicos foram atingidos por facadas. Um deles teve ferimentos no pescoço e não resistiu. O outro foi ferido no abdômen e foi encaminhado ao hospital.

Até esta manhã, ninguém foi preso.

Pai-de-santo Ivanir dos Santos, fiel aliado de Amaral
É evidente que se as vítimas se enquadrassem no perfil de praticantes de alguma religião afro-brasileira, os agressores nunca ficariam impunes. A própria Globo teria dado o nome dos evangélicos agressores e exigido enérgicas medidas governamentais. O próprio governo teria intervindo para garantir punição.


Entretanto, considerando que o crime foi contra evangélicos, a Globo omitiu o nome das vítimas e não demonstrou nenhum interesse de exigir punição para os culpados. De forma oposta, o jornal Zero Hora deu mais detalhes e nomes, noticiando que oito evangélicos foram surpreendidos pela chegada de um grupo de cinco indivíduos de uma religião afro-brasileira. Houve um desentendimento e o evangélico Nilton Rodrigues, de 34 anos, foi esfaqueado e morto. O pastor João Carlos de Oliveira escapou ferido e foi hospitalizado.


O Zero Hora revelou que, segundo o delegado Eduardo Moraes, amigos de Nilton contaram que antes de agredirem e matarem, os adeptos da religião afro-brasileira haviam lançado ofensas contra a religião da vítima.

Examinemos então a justificativa do Rev. Marcos Amaral: A Comissão Contra a Intolerância Religiosa, da qual ele e o pai-de-santo Ivanir fazem parte, tem de existir, pois a ONU viu intolerância evangélica no Brasil.

Amaral precisa estar presente na CCIR, pois essa é a vontade da ONU.

Fazendo a vontade da ONU?


Mas a ONU também criticou a suspensão do kit gay nas escolas. O que devemos fazer? Imitar o exemplo de Amaral e integrar grupos gays que sugam milhões do dinheiro público para promover a pornografia homossexual nas escolas? Devemos fazer a vontade da ONU?

A ONU também quer que o Brasil criminalize a “homofobia,” isto é, que os cidadãos brasileiros percam sua liberdade de rejeitar e se expressar contra as repugnantes práticas sexuais dos homossexuais. O que devemos fazer? Imitar o exemplo de Amaral e se juntar aos grupos que querem a cabeça de Silas Malafaia, Marco Feliciano e Marisa Lobo por suas posturas contra os atos homossexuais? Devemos fazer a vontade da ONU?


No artigo do GospelPrime, Amaral assegurou que não é pai-de-santo nem bruxo. Mas se a ONU está se aliando aos bruxos para combater o “fundamentalismo” dos evangélicos do Brasil, o pastor presbiteriano não quer ficar de fora. Aliás, seu linguajar rotineiro de condenação ao “fundamentalismo” dos evangélicos reflete integralmente os sentimentos dos governantes da ONU.


Amaral tem sido fiel nesse chamado. Ele tem combatido publicamente o “fundamentalismo” de Marco Feliciano, se juntando a pais-de-santo e militantes socialistas para exigir a renúncia do pastor assembleiano da presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, conforme registro filmado dele (http://youtu.be/x-qnPVrGRNE) em discurso na ABI, insinuando que Feliciano e outros evangélicos contra a agenda gay “querem aniquilar pessoas.” 


Amaral combate Feliciano e outros evangélicos contrários à agenda gay e à bruxaria como se eles quisessem queimá-los.

Presbiterianos do passado: lugar de bruxo era na fogueira


Bruxaria é algo sério e, séculos atrás, os presbiterianos agiam com muito mais rigor. Quando os presbiterianos da Escócia descobriram que seu maior pregador, Thomas Weir (1599-1670), era um satanista oculto que havia passado décadas praticando incesto, sexo com animais, bruxaria e muitos crimes sexuais e ocultos, eles lhe aplicaram uma sentença à altura: Weir foi condenado a morrer na fogueira.

Tenho certeza de que se aparecesse algum Amaral para defender Weir contra o “fundamentalismo” dos presbiterianos contra a bruxaria, uma sentença igualmente rigorosa poderia ser aplicada a ele.

Contudo, em vez de ser repreendido e denunciado, Amaral ocupa cargos elevados dentro da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Ele atualmente preside o Presbitério de Jacarepaguá e o Sínodo da Guanabara.
Rev. Marcos Amaral no Mackenzie do Rio
junto com Roberto Brasileiro
Além disso, ele vem sendo badalado nos mais elevados círculos presbiterianos do Brasil, conforme foto acima, onde ele aparece de microfone na mão palestrando próximo ao Rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da IPB. A palestra dele foi dada no Mackenzie do Rio, que é ligado diretamente ao Mackenzie de São Paulo.

No Mackenzie: Amaral pode. Batalha espiritual não

O fascinante é que o Mackenzie tem em seu site textos e documentos que repudiam a prática de “batalha espiritual” defendida por grupos pentecostais e neopentecostais que compreendem que combater a bruxaria é muito mais do que só se engajar em discursos filosóficos. Atacam o que não sabem e acabam recebendo em seu meio Amarais e outros, que podem ser satanistas muito mais enrustidos e perigosos. Não lhes falta o discernimento apostólico, conforme se encontra na Bíblia, para reconhecer o mal?

Quando postei meu artigo sobre Amaral e seu desejo de derrame para Feliciano, tive uma experiência dessa guerra na mesma noite. Fui acordado e surpreendido com uma visão, logo depois da meia-noite, de um cadáver cercado de velas. Imediatamente, eu e minha esposa começamos a ser atacados.

Entendi que algumas forças espirituais não gostaram da minha denúncia. Meia-noite é o horário em que os adeptos da bruxaria estão mais ativos em seus trabalhos.

Nossa resposta? Oramos pedindo o fogo de Deus contra os trabalhos de bruxaria. Isso é guerra espiritual, quer o Mackenzie goste ou não. A guerra espiritual existe, quer aceitemos ou não.

Ainda que os presbiterianos de hoje não mais queimem bruxos, pelo menos deveriam evitar o extremo de criticar os que se engajam em guerra espiritual, sob o risco acolherem em seu meio Amarais ou até mesmo satanistas de alto nível — devidamente mascarados.

Deveriam fazer o que fez o pastor pentecostal negro que foi a primeira vítima da comissão contra a intolerância onde Amaral é membro. Deveriam pregar o Evangelho aos oprimidos pelo diabo e, mediante guerra espiritual, queimar os demônios deles.

Amaral, e outros evangélicos que o acolhem, precisam de um encontro de poder com o Espírito Santo.

Fonte: www.juliosevero.com

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