NOTA DO BLOG: Antes de iniciar a reprodução deste artigo do Blog do Julio Severo, velho conhecido de vocês e desafeto cibernético de alguns, devido a sua postura cristã conservadora no que tange a moral, família, igreja e sociedade, eu quero esclarecer alguns pontos importantes:
1. Julio Severo faz pesadas críticas contra a Teologia da Missão Integral, das quais eu compartilho muitas delas. No entanto, cabe ressaltar que seu canhão tem sido direcionado a um modus operandi desta visão teológica que - na América Latina principalmente - tem se aliançado com visões políticas marxistas e de esquerda, apoiando movimentos sociais de caráter duvidoso e feito declarações estranhas como, por exemplo, em apoio ao governo chavista venezuelano ou em apoio a causa sociais que afrontam diretamente o Evangelho e os princípios da Igreja de Cristo.
2. Embora a Teologia da Missão Integral, em sua raiz, tenha origens teológicas sadias no Pacto de Lausanne (1974), resultado do Primeiro Congresso sobre Evangelização Mundial, muitos dos antigos signatários hoje tem adotado uma postura teológica liberal, progressista ou mesmo apóstata, abraçando pressupostos muito mais socialistas e comunistas do que verdadeiramente cristãos ou bíblicos.
3. Embora a Teologia da Missão Integral tenha sua origem no Pacto de Lausanne, ela não é fruto direto dos trabalhos ali desenvolvidos. Sua origem e desenvolvimento se deram na América Latina e seu contorno socialista tem se avolumado ao longo dos anos, equiparando-se a Teologia da Libertação, vertente social da Igreja Católica Romana.
4. Por fim, quero dizer que não sou ignorante quanto ao Pacto de Lausanne, sendo favorável aos seus artigos. Contudo, não posso mancha-lo com a recente idolatria que lhe fazem, principalmente por aqueles que têm se prestado a bases filosóficas socialistas e comunistas, mas que se mascaram atrás do documento suíço.
Nestes termos sigo, então, com o artigo de Julio Severo.