quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SÉRIE MEIOS DE GUERRA: LAAT GUNSHIP

Um LAAT na Batalha de Geonosis (22 BBY)
Por Darth Metrius

Em Star Wars Episódio II - Ataque dos Clones (2002), quando os principais membros do Conselho Jedi, demais cavaleiros e seus padawans estão prestes a serem mortos pelos dróides de Dooku e seus aliados separatistas, eis que surge no céu amarelado de Geonosis, por entre a luz do sol e as sombras das fragatas estelares que se aproximavam do solo, Mestre Yoda e suas bravas tropas clones. Nesta hora, dentro do cinema, eu disse em voz alta: "A cavalaria chegou!"

O que mais de deixou impressionado foi a forma como o Grande Exército da República (GAR) fez sua entrada triunfal na Arena de Execuções de Geonosis, interrompendo o que seria o fim de uma instituição da Ordem Jedi, o Conselho, três anos antes da famigerada Ordem 66. Os clones do GAR vieram salvar a pátria "montados" nos "Larties", apelido dado pelos clones a um dos seus veículos preferidos, os Transportes de Assalto de Baixa Altitude (LAAT, em Basic Standard), naves com excelente capacidade de voo tanto no espaço quanto na atmosfera, sendo o cavalo de batalha da República Galáctica durante os anos das Guerras Clônicas.
A Arma:

A Série LAAT de transportes de assalto, foi bastante utilizado pela República, para o GAR, sendo fabricado pela Rothana Heavy Engineering. Servindo como meio de guerra de cavalaria aérea, os LAAT tinham tanto a admiração dos clones, como o respeito dos separatistas, que viam nele muitas qualidades.

Considerado uma obra-prima de engenharia, seu projeto teve de enfrentar várias dificuldades para que viesse a existir, superando problemas de instabilidade e aerodinâmica. Para que o aparelho voasse, foram utilizados motores repulsorlifts localizados nas asas e na base do veículo, garantindo a estabilidade contra as armas anti-aéreas durante o voo.

O sistema de armas, principalmente as torres de tiro, eram outra maravilha. As duas torres de repetição de íons na dianteira e na traseira eram capazes de cortar destroçar quase tudo. Na verdade, todo este poder de fogo aquecia o motor principal, pois consumia muita energia. Para evitar o problema, as torres laser laterias e nas asas tinham seus próprios geradores, evitando o superaquecimento do motor. Todo o veículo foi projetado por engenheiros kaminoanos, que depois passaram o projeto para ser produzido pela República.

Cada LAAT tinha capacidade de transportar até 30 soldados e dar suporte para estes. Seu hangar trazeiro também podia transportar até quatro speeder bikes para apoio em missões de reconhecimento, busca e salvamento. Inicialmente, os LAAT estavam capacitados apenas para voo atmosféricos, necessitando que fossem transportados para o planeta em cruzadores maiores. Posteriormente, os LAAT foram modificados e ganharam autonomia para voo espaciais, tornando possível o embarque em naves estacionadas na órbita planetária. Outras versões foram adaptadas com tanques de bacta para transporte médico e outras receberam pinturas modificadas e mudanças no projeto original para conferir maior manobrabilidade e tempo de voo. Estes últimos foram usados pelos ARC Troopers. Suas dimensões eram 17,4m de comprimento, 17m de envergadura, e 6,1m de altura.

O sistema de armas está composto de tal modo que o LAAT está capacitado para combate aéreo, suporte e ataque ao solo. No topo da nave ficam dois lançadores de mísseis de longo alcance, para alvos fixos ou lentos, modelo Mass-Drive Missile Launchers. Existem cabides para até quatro mísseis ar-ar montados sob as asas, totalizando oito mísseis, para alvos em voo. Quatro torres de raios lasers, dois montados nas asas, controlados remotamente pelo copiloto, com amplo campo de rotação, e outros dois tripulados, próximo a base logo atrás da área do cockpit. E mais três torres de repetição de íons, duas montadas na parte dianteira e uma na parte traseira.

Os LAATs eram eficientes e muito excelente desempenho comprovado em batalha. Além de garantir suporte para as tropas em terra, além de fornecer rápido reforço e retirada segura, sua manobrabilidade tornou o aparelho um alvo difícil de abater pela artilharia terrestre. Além disso, caças inimigos tinha dificuldade de se posicionar para um ataque contra um LAAT, pois suas armas davam proteção efetiva nas laterais e na traseira, possibilitando o abate dos caças.

O LAAT possuía algumas variantes notáveis:

LAAT/i
1. O LAAT/i: Para transporte de infantaria e plataforma de armas móvel. Foi esta variante que recebeu o apelido de "Larty". Sua missão principal é o transporte de tropas, e suas missões secundárias são o reconhecimento, apoio aéreo direto, busca e resgate, além de ataque ao solo e ataque ar-ar (speeders aéreos e caças). Ele pode carregar até 30 clones e quatro speeder bikes. A tripulação é composta de um piloto, um co-piloto artilheiro, e dois artilheiros auxiliares. Um dróide médico também compunha a tripulação. Em caso de emergência, o cockpit se destacava do restante da nave e se tornava um scape pod. Sua velocidade máxima poderia chegar a 600 km/h, na atmosfera. Apesar de ser eficaz e difícil de abater e devido a sua quantidade de armas e manobrabilidade, ele dispunha de uma blindagem fraca, o que o tornava vulnerável. Um único tiro certeiro era suficiente para abatê-lo. Na cabine principal, cabos de segurança estavam presos ao teto, permitindo que os clones se prendessem a eles, se as escotilhas do LAAT/i estivessem abertas durante o voo. Estes cabos também permitiam o desembarque por rapel, contudo este processo tornava os clones e o LAAT vulneráveis ao fogo inimigo.

LAAT/c
2. O LAAT/c: Cargueiro, este aparelho não transportava tropas, apenas veículos. Também conhecido como AT-TE Carrier, ou Dropship da República, sua missão principal era o transporte de walkers AT-TE, outros veículos e cargas pesadas. Similar ao modelo LAAT/i, teve sua cabine principal removida, para abrigar um drive de cargas pesadas sob o casco. A envergadura das asas permitia que as asas, que um pouco maior, permitia uma melhor distribuição dos motores repulsorlift, garantindo a estabilidade durante o transporte pesado. O sistema de armas era reduzido, contando apenas com as torres dianteiras e a traseira. O total de carga que poderia ser transportado era de 40 toneladas.

3. O LAAT/s: Era um modelo de infantaria, adaptado para ser furtivo, ou seja, stealth.

4. O LAAT/v: Vehicle, era um LAAT/c adaptado para levar um deck com capacidade para 16 speeder bikes.

Space Gunship
5. O Space Gunship: Uma versão do LAAT/i com capacidade de total de voar no espaço. Para tal, ele era totalmente selado e no lugar das torres de tiro tripuladas, foram colocadas refletores externos. Seu papel era eminentemente de desembarque e embarque de tropas, busca e resgate.

O modelo mais comum era o LAAT/i para transporte de tropas e como plataforma de armas. Foi extensivamente usado em todo o período das Guerras Clônicas. Durante a Era Imperial, tanto o movimento de resistência kaminoana como o próprio Império Galáctico utilizaram este aparelho. Durante a Guerra Civil Galáctica, a Aliança Rebelde também se serviu destas naves para o seu transporte de tropas.

O seu design básico surgiu 10 anos antes, sendo utilizado pela Ordem Jedi, como transporte de prisioneiros. Mas o LAAT, como o conhecemos, ganhou fama durante a guerra. Seu batismo de fogo foi durante a Primeira Batalha de Geonosis (22 BBY), provando assim a sua eficácia e confiabilidade. Mestre Yoda, comandando seis LAATs resgataram o remanescente jedi na arena de execuções, pouco antes dos dróides executarem a ordem de eliminar com todos e a senadora Padmé Amidala, de Naboo. Os LAATs se revelaram formidáveis em eliminar os transportes separatistas e limpar o campo de batalha, destruindo os dróides IG-227 Hailfire, que castigavam de forma pesada os AT-TEs.

Com a proclamação do Império, os LAATs foram assimilados, mas ao longo do tempo, foram substituídos progressivamente por aparelhos mais modernos, como o MAAT. A Aliança Rebelde foi quem fez maior uso dos últimos LAATs ainda operacionais, designando-os como Transporte de Assalto Rebelde. Alguns grupos rebeldes independentes também se apoderaram de alguns modelos, como os kaminoanos e os rebeldes jabiimi.

Paralelos:

O LAAT pode ter sua principal inspiração em dois helicópteros russos mundialmente famosos e que recebem a classificação de gunships: Mil Mi-24 Hind e o Mil Mi-8 Hip. O LAAT é a fusão perfeita das duas aeronaves. Em sua função primária, o LAAT é similar a um Mi-8, e em suas funções secundárias, o LAAT é igual ao Mi-24. Ambos os helicópteros tem funções semelhantes, como veremos a seguir.

Mil Mi-8MT
O mais antigo, o Mi-8 quase exatamente um LAAT em termos de função. Projetado pela Mil Moscow Helicopter Plant, em 1960, o Mi-8 é um helicóptero de transporte médio, com turbinas duplas e que atua como transporte de assalto e como uma gunship. É o helicóptero mais produzido do mundo e atua em mais de 50 países, sendo o seu maior operador a Rússia. Seu primeiro voo foi em 1961, entrando em serviço 1967 na Força Aérea Soviética. Ele possui várias versões, entre elas o Mil Mi-17, para exportação, o Mi-14, para uso naval, e o Mi-8T que é equipado com Mísseis e lançadores de foguetes guiados anti-tanque.

No seu histórico de operações, durante os conflitos de dissolução da antiga Iugoslávia, os Mi-8 atuaram como transporte de tropas, carga, busca e salvamento. Durante a Guerra da Bósnia e do Kosovo, estas aeronaves foram muito utilizadas por todas as facções envolvidas. Atualmente, no Afeganistão, muitos destes aparelhos prestam serviço aos EUA, com contratos de transporte de cargas, lembrando muito os LAAT/c. Em 2006 a Índia assinou contrato de compra de 80 Mi-17s da Rússia, e em 2 de julho de 2008, dois Mi-17 foram utilizados pelo Exército Nacional Colombiano para resgatar 15 reféns das FARC, entre ele a candidata a presidência da república, Íngrid Betancourt, e três militares americanos.

O Mi-8T, que é equipado com armas, possui uma tripulação formada por um piloto, um co-piloto e um engenheiro de voo. Pode transportar até 24 pessoas, ou 12 macas e cadeira para atendente médico, ou ainda três toneladas de carga interna ou externa. Tem 18,17m de comprimento, muito parecido com os LAATs que possuem pouco mais de 17m. O diâmetro do rotor é de pouco mais de 21m e sua altura é de 5,6m. Seu peso, totalmente carregado, é que 11 toneladas, e para suportar toda esta pesagem, o Mi-8 conta com duas turbinas Klimov TV-3 com uma potência de 1.454kW cada. Sua velocidade máxima é de 260Km/h, podendo operar em um raio de 450Km, com teto máximo de 4.500m. Seu armamento consiste em 1.500kg distribuídos em bombas, foguetes e mísseis anti-tanque, ou ainda uma ou duas metralhadoras PK nas laterais, ou uma metralhadora 12,4mm KV-4 no nariz.

Mil Mi-24
O Mi-8 foi a base para a criação de uma outra aeronave, letal e ameaçadora, cuja silhueta no campo de batalha pode representar um alívio para as tropas, ou um mau presságio para o inimigo: o Mi-24 Hind. É do Mi-24 que o LAAT da República Galáctica deriva o seu design.

O Mi-24 foi projetado para ser um grande helicóptero de ataque e transporte de tropas de baixa-capacidade, produzido pela mesma empresa do Mi-8. Seu primeiro voo foi em 1969 e entrou em serviço em 1972 para a Força Aérea Soviética. Hoje, ele é utilizado pela Rússia, todas as ex-repúblicas soviéticas e mais várias outras nações do mundo, incluindo o Brasil, que os introduziu desde 2010. Sua versão de exportação é o Mi-35. Os pilotos soviéticos apelidaram o Mi-24 de "tanque voador" (letayushchiy tank) e de "crocodilo", devido o seu desenho combinado a sua pintura camuflada.

Quando o Mi-24 foi introduzido, não havia um rival nos EUA que o contrapusesse, e o Mi-24 veio para atender demandas cada vez mais evidentes no campo de batalha, avaliadas pelos militares soviéticos, que consiste no apoio de fogo e transporte de tropas. Houve muita resistência de alguns setores das forças armadas, mas o emprego de helicópteros como aeronaves de ataque na Guerra do Vietnã, convenceu a todos de que a URSS deveria possuir uma arma assim. Deste modo, o Mi-24 foi projetado como uma aeronave de ataque e com missão secundária de transporte de tropas. Do desenho original, o Hind A, surgiram inúmeros problemas, incluindo a pouca visibilidade para o piloto, o que possibilitou o desenho atual.

Dois Mi-35 (Mi-24 versão para exportação) afegãos
O núcleo da aeronave é baseado em um Mi-8 Hip. Seu cockpit é característico, com um canopy duplo em forma de bolhas, com o assento do piloto à frente e o co-piloto logo atrás (o LAAT também possui esta mesma característica). Duas asas estão montadas nas laterais da fuselagem, com cabides para armas em três suportes separados. O Mi-24, com este armamento, pode realizar operações anti-tanque, apoio aproximado e combate aéreo.  Diferentemente dos LAATs, o carpo do Mi-24 é fortemente blindado, suportando tiros de armas calibre .50 (12,7mm) e o cockpit é ainda mais reforçado, suportando impactos de armas de 37mm. Até as pás do rotor possuem reforço de titânio e o cockpit é fortemente pressurizado para suportar condições de um ataque nuclear, protegendo os pilotos. Muita atenção foi dada para a economia gerada pela aeronave. Os trens de pouco são retráteis, o que diminui o arrasto, e as asas dão sustentação extra em alta velocidade, o que diminui o consumo.

No seu histórico de operações, o Mi-24 foi extensivamente utilizado na Invasão Soviética ao Afeganistão (1979-1989), atacando e bombardeando os guerreiros mujahideen. Se a tão sonhada vitória soviética dependesse apenas dos Mi-24, eles teriam vencido o conflito, pois o Mi-24 era um verdadeiro carrasco. Os Taliban apelidaram o Mi-24 de "carro do diabo". E diziam: "Não tememos os soviéticos. Tememos os seus helicópteros". O Mi-24 também foi empregado pelo Iraque na guerra contra o seu vizinho Irã. Suas armas pesadas foram um fator determinante para o enfraquecimento das forças em terra iranianas. Na Guerra Irã-Iraque, foi onde ocorreu a primeira e única batalha, até o momento, entre helicópteros (os Mi-24 iraquianos contra os Cobras AH-1J iranianos, fornecidos pelos EUA). Também vem atuando em guerras na África e em conflitos regionais nos Cárpatos.

Mas os problemas com o Mi-24 são vários e conhecidos. Por ser muito pesado, sua manobrabilidade é prejudicada, há um sério risco do rotor golpear a cauda em manobras mais fortes, seu peso limita sua eficácia, necessitando operar em conjunto ou em pares, e a decolagem é parecida com a de um avião, já que verticalmente ele possui muita dificuldade para levantar voo (as asas ajudam muito na sustentação).

Mi-35 da FAB (AH-2 Sabre)
Quando observamos os detalhes da aeronave, percebemos o quanto ela é semelhante ao LAAT. A tripulação de um Mi-24 é de até três pessoas, um piloto, um co-piloto ou um oficial de armas e um técnico. O Mi-24 pode transportar até oito soldados ou até quatro macas, número bem inferior que o Mi-8 e o seu similar fictício, LAAT/i que leva até 30 clones. Seu comprimento é de 17,5m, quase do mesmo tamanho do LAAT, o diâmetro do rotor é de 17,3m e a envergadura das asas é de 6,5m, o que também corresponde a sua altura. Se você quiser ter uma ideia do tamanho de um LAAT/i, vá até Rondônia, visite a Base Aérea de Porto Velho e conheça os Mi-35 baseados lá, do Esquadrão Poti. Um LAAT é do mesmo tamanho.

O Mi-24 pesa impressionantes oito toneladas, e na decolagem chega a 12 toneladas. Para levantar tudo isso, o Mi-24 conta com duas turbinas Isotov TV-3-117, de 1.600kW ou 2.200hp cada um. Sua velocidade máxima é de 335km/h, totalmente armado, com um raio de ação de 450km, e um teto de serviço de 4.500m.

O arsenal do Mi-24 é pesado e não foi feito para deixar nada inteiro. Suas armas internas podem ser metralhadoras de 12,5mm com 1.470 cartuchos, ou um canhão com 750 cartuchos (Mi-24P) GSh-30K, ou um canhão com 450 cartuchos GSh-23L, ambos de barril tuplo, e metralhadoras PKT montadas nas janelas. Nos cabides externos, pode-se carregar até 1.500kg (mísseis Tarântula e Shturm e lança-foguetes de 500 e 250kg). Há ainda uma carga de bombas até 500kg. As armas internas são montadas no nariz, a semelhança dos LAATs, as metralhadoras PKT nas laterais e o restante das armas, nas asas, em uma distribuição similar ao LAAT/i.

O Mi-24 não só serviu de inspiração para a concepção do LAAT/i e c para Star Wars, mas esta aeronave também tem um forte impacto na cultura popular. Aparecendo em filmes e sendo descrito em romances. Nos filmes da série Rambo, um SA-330, foi equipado com asas para imitar o Mi-24 soviético.

Três UH-1 Iroquois no Vietnã, em 1966.
A atuação dos LAATs  muito semelhante.
De certo modo, outras famosas aeronaves de ataque do tipo gunship podem ser relacionadas com o LAAT. Temos por exemplo o Bell UH-1 Iroquois, anterior ao Mi-8 e o Mi-24, que foi o cavalo de batalha do Exército Americano na Guerra do Vietnã. Se observarmos, a forma como os LAATs de Star Wars se comportam é muito semelhante aos UH-1, quando se aproximam para o desembarque de tropas. As missões do UH-1 são de apoio geral, ataque aéreo, transporte, evacuação, busca e salvamento, e aeromédico. Posteriormente ele foi empregado em missões de guerra eletrônica e ataque ao solo.

S-64 Aircrane da Erickson
Outro helicóptero que tem muita semelhança com o LAAT/c é o Sikorsky CH-54 Tarhe, apelidado de "guindaste voador". Foi projetado para uso civil, mas o exército acabou comprando alguns modelos, que receberam a designação acima. Hoje está aposentado, sendo operados apenas na sua versão civil, o Sikorsky CH-64 Skycrane, fabricado atualmente pela empresa Erickson Air-Crane e com o nome S-64 Aircrane. Sua principal característica visual é o impressionante vão que existe atrás do cockpit, por onde as cargas são elevadas. Este helicóptero não possui armamento.

O Transporte de Assalto de Baixa Altitude (LAAT), em suma, é uma mistura exata do Mi-8 em função com o Mi-24 em design e função secundária. Se comporta como um UH-1, e tem uma variante igual ao CH-54, de modo que podemos dizer que o LAAT tem o espírito de quatro helicópteros bravos e famosos no corpo de uma única nave espacial. Feliz é o GAR por possuir tal aparelho em seu arsenal (Capt. Rocdi que o diga!).

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