SAN DIEGO, Califórnia, EUA, 3 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Terapeutas pró-família da Califórnia estão se esforçando para persuadir a maior associação de terapeutas do estado a permanecer firme contra as exigências de suprimir ou expulsar membros que buscam ajudar clientes com atração indesejada de mesmo sexo.
LifeSiteNews.com (LSN) noticiou em março que a Associação de Terapeutas de Casamento e Família da Califórnia (ATCFC) já se submeteu às exigências do movimento de militância gay para se retratar de artigos na revista da organização que apoiavam as perspectivas tradicionais sobre casamento e sexualidade, pedir desculpas por elas e condená-las como “homofóbicas”, e apresentar documentos legais se opondo à proibição de “casamento” gay da Califórnia.
Declarando que havia sido neutral em questões políticas desde o seu começo, a ATCFC havia até expressado choque com as “táticas intimidatórias” dos grupos gays de pressão política, antes de se submeter aos militantes. A submissão tem sido tão completa que a mais recente conferência anual da ATCFC em abril foi em grande parte dominada por seminários que celebravam a homossexualidade.
A organização está agora sob pressão para proibir totalmente a prática da terapia reparativa para clientes com atração indesejada de mesmo sexo, e expulsar quaisquer terapeutas que pratiquem tal terapia. A filial local da ATCFC em East Bay já divulgou uma declaração que afirma claramente que a terapia reparativa não apresenta nenhum “benefício permanente” e só causa “danos”, e está pressionando a organização estadual a adotar posição semelhante.
Numa carta apresentada ao diretor executivo e ao conselho administrativo da ATCFC no mês passado, 40 terapeutas pró-família da entidade Terapeutas que Adotam a Liberdade Religiosa (TALR) expressaram preocupação que sua liberdade religiosa está sendo colocada em perigo pelas recentes ações da organização. Ao se submeter às exigências dos grupos gays de pressão política, disse a entidade, “a liderança da ATCFC chegou perigosamente perto de marginalizar os terapeutas e clientes que são de meios religiosos tradicionais”.
Além disso, a entidade apontou para o fato de que a condenação generalizada que a ATCFC de East Bay fez da terapia reparativa foi “muito tendenciosa e incompleta”. “Embora focalizando na descoberta da APA de que alguns clientes acham as terapias prejudiciais, não se faz nenhuma menção do fato de que a APA também relatou que alguns clientes acham essas terapias úteis”, comentaram eles. Na sua página de Facebook, TALR indicouwww.mychoicemytherapy.com, um site recentemente publicado por clientes da terapia reparativa que dão testemunho de sua eficácia.
Os terapeutas pediram à ATCFC que divulgue orientação para proteger a liberdade religiosa quando os valores dos clientes e pacientes entrarem em conflito, e publique um artigo sobre o problema de discriminação religiosa e um sobre o benefício da terapia reparativa, entre outros pedidos.
“Se o diálogo não for mais possível na revista The Therapist, e se o diálogo não for mais possível na lista de correspondência moderada da ATCFC”, disse a entidade, “estamos assustados que diálogo honesto e justo será suprimido da organização como um todo.
“Se as pessoas religiosas estão sendo censuradas e/ou injustamente atacadas quando se expressam em público sobre essas questões, nos encolhemos de medo só de pensar o que poderia estar ocorrendo por trás de portas fechadas em todo este estado”.
Um estagiário da ATCFC e co-fundador da TALR disse que a entidade apresentou à liderança da ATCFC testemunho profissional da eficácia da terapia reparativa, bem como cartas de clientes que haviam se beneficiado de tal terapia, na mesma época da carta deles. O estagiário disse para LifeSiteNews.com (LSN) que o conselho administrativo está “sendo muito misterioso” em sua resposta até agora.
A entidade confrontou a ATCFC em sua decisão de permitir que a terapeuta Lisa Maurel, que pediu para que os profissionais da terapia reparativa fossem expulsos da associação, falasse na conferência da ATCFC com foco na “diversidade” LBGT. A diretora executiva Mary Riemersma respondeu que, nas palavras do estagiário da TALR, “só porque alguém é uma apresentadora, isso não significa que nós na ATCFC concordamos com tudo o que ela diz”. Até o momento da publicação desta matéria, Riemersma não respondeu ao pedido de LSN por comentários.
O estagiário disse que a resposta da liderança foi hipócrita.
“Parece realmente incoerente dizer: estamos convidando alguém para ser apresentadora em nossa conferência anual, e o que ela diz não precisa ser factual ou acurado, mas nós eliminamos oito artigos de nossa revista porque não eram acurados e não eram factuais”, disse ela. “Não estamos engolindo essa resposta”.
A TALR espera que a ATCFC se decida numa posição com relação à terapia reparativa em sua reunião de diretoria de 12 de junho. Enquanto isso, terapeutas pró-família estão sofrendo pressões de membros homossexualistas da CAMFT que ficaram sabendo da carta da TERF.
“O outro lado está fazendo pressão, eles descobriram sobre nossa carta”, disse o estagiário. “Nesse ponto a ATCFC está sendo pressionada de ambos os lados, e só será uma questão de… quem é o mais convincente, ou quem é o mais estridente”.
O Dr. Jerry Harris, profissional particular de terapia de casamento e família há 30 anos, foi o autor de um artigo retirado da The Therapist que discutia a importância da terapia reparativa para indivíduos com atração de mesmo sexo.
“Há pessoas, quer sejam homens ou mulheres, que têm sentimentos, sentimentos de mesmo sexo, e elas não gostam desses sentimentos”, Harris disse para LifeSiteNews.com numa entrevista por telefone. “Nem todo mundo quer esses sentimentos, nem todos querem estar no estilo de vida gay… e essas pessoas deveriam ter a opção de ter alguma terapia para ajudar a resolver esses sentimentos”.
A prática de rotular profissionais de tal terapia como “homofóbicos”, ele disse, “não ajuda”. “Não creio que sou homofóbico — mas quando alguém que me rotula como isso, isso de certo modo acaba com o debate”, disse ele, “porque eles não querem se envolver no modo como me sinto, ou como creio, e por que sinto ou creio, eles só querem me descartar”.
Harris disse que sentia que as pressões dos grupos homossexuais estavam violando a integridade do campo psicoterapêutico. “É uma coisa extremamente política em que a ATCFC está entrando”, ele disse. “Não temos pesquisas suficientes em ambos os lados da estória”
Mas o nível de intimidação usado pelos grupos homossexuais de pressão política para avançar a agenda, indicou Harris, ameaçou sufocar todo diálogo na questão.
“Não tenho ouvido de conselheiros religiosos escrevendo aos gays e lhes dizendo como eles são terríveis, mas em boa parte do tempo é exatamente o contrário”, disse ele. “E as pessoas estão ficando muito intimidadas por aí. É por isso que é difícil atrair as pessoas para o nosso lado do argumento, se quiser, para se aproximar. Elas estão com medo de incômodo, de serem rotuladas como ou homofóbicas ou injustas ou incompetentes… ou [medo] de enviarem um cliente teste para ver o que você vai dizer. Há todos esses tipos de temores por aí”.
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
Gay 'Marriage' Activists Forcing Pro-Family Views out of Califórnia Therapist Association
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Extraído do Blog do Julio Severo
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