quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PARALELOS - PARTE III: A CONFEDERAÇÃO E OS REBELDES

Por Darth Metrius


Em nossa sequência de paralelos do mundo real com o universo de Star Wars, eu não poderia deixar de falar sobre a Confederação dos Sistemas Independentes e da Aliança Rebelde.
Mas alguns poderiam estar se perguntando agora: Porque cargas d’água o Metrius juntaria a Confederação e a Aliança Rebelde no mesmo artigo? Por um motivo muito simples. A Aliança é uma herdeira da Confederação.
Por mais estra
nho que possa parecer, e desconfortável de pensar, a outrora CIS (sigla em inglês de Confederacy of Independent Systems), após a sua extinção em 19 BBY no fim das Guerras Clônicas, os vários mundos e planetas, antes inimigos da República, agora se voltaram contra o Império Galáctico em tentativas isoladas de rebelião e posteriormente unindo-se a Aliança Rebelde. Em 2 BBY, quando a Aliança Rebelde é formada, ficou claro para muitas das lideranças locais que a luta sozinha contra a Nova Ordem seria uma guerra perdida, se não se unissem a um bloco bem maior e mais organizado.
Em Paralelos III, vamos conhecer um pouco mais sobre a Aliança Rebelde e a CIS, e descobrir o quanto de nossa realidade está impregnada em nestas organizações.


STAR WARS: THE CLONE WARS - LIBERADAS AS IMAGENS DO DVD E DO BLU-RAY DA PRIMEIRA TEMPORADA

O site starwars.com divulgou as imagens das caixas dos discos DVD e Blu-Ray da primeira temporada de Star Wars - The Clone Wars.
Provavelmente o DVD estará a venda em terras tupiniquíns em meados de Dezembro, para as festas de fim de ano. Nos EUA a caixa virá com um livro de 64 páginas contendo imagens inéditas da série sobre arte conceitual.
Apreciem as imagens!


BLU-RAY DISC


DVD DISC

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

E SEREMOS A GERAÇÃO QUE... MORREU SEM REALIZAR O QUE QUEIMAVA NO CORAÇÃO.


“E seremos a geração que dança. E seremos a geração que canta.” E daí? Grande coisa. Vamos ser honestos, quem sonhava com isso? Eu não. Sei lá, mas eu sonhava com algum tipo de missão, ganhar almas, marcar minha geração, morrer pelo evangelho. Pode me chamar de José se quiser, o sonhador, não me importo, pois não coloco muito valor na palavra, ou melhor, crítica de alguém que depois de muitos anos ainda está tentando pular como um coelho nas conferências realizando seu sonho de ser a geração que canta e dança. Deus me livre!

Eu acho que a coisa que mais me irrita hoje, além do lixo sendo pregado nos púlpitos, é que foi isso que nós vendemos para uma geração; uma geração que está agora casada, barriguda, e que nem dança mais, pois tem medo de enfartar. Caraca, o que aconteceu? Onde nós erramos? Era tanto potencial e disposição e agora é “comunhão na casa de Fulano, de sicrano”.

Quando era para nós enviarmos eles, nós os seguramos, pois queríamos o maior grupo da cidade.
Eles queriam ser missionários, então ensinamos umas peças, pintamos seus rostos e os levamos para a praça mais perto para que pudessem ser completamente humilhados e nunca falar de missões de novo. Só pra saber: “Aquilo era missões?”.

E agora tem entrado uma nova geração e nós estamos cometendo os mesmos erros e pecados. Quando olhamos para os jovens da igreja, é obvio que temos falhado em capturar seus corações e imaginação. Nós temos falhado em dar a eles uma razão de viver, uma causa pela qual dar suas vidas. Nós temos falhado em mostrar algo a eles tão importante que vale a pena morrer por Ele.

Quando você olha em seus olhos[dessa geração] não há fogo, não há vida. Vida para eles é quatro horas na frente do computador batendo papo com seus amigos virtuais. Mas eles não têm nada que queime no coração deles, que faz eles saírem da cama na manha, que possua eles. Eles não têm nada pelo que viver e bem menos nada pelo que morrer.

Nós falávamos para eles que Deus queria os usar e depois os fechamos em prédios com bandas, pizza e luzes coloridas para gastar a noite dançando e cantando enquanto o mundo lá fora está passando fome, morrendo e indo para inferno. Será que é isso que estávamos nos referindo quando falávamos que “Deus quer os usar”? Será que não tem mais? E se eles mostram uma preocupação com aqueles fora da “terra protegida”, nós falamos que não são preparados, que sua hora vai chegar. Por enquanto, é festa e alegria. Pegue mais um pedaço de pizza!

Nós falamos para eles que podem mudar o mundo enquanto eles nem sabem como mudar as suas próprias vidas. E em vez de confrontar eles na maneira que vivem seus valores, nós mudamos a estrutura da igreja para acomoda-los. Nós criamos “namoros santos” e colocamos “play stations” nas salas de oração. Mas, não muito tempo depois, a nossa estrutura não os satisfazia mais. Em vez de treina-los, nós temos entretido eles. Em vez de desafia-los, acomodamos e acabamos frustrando e perdendo-os, pois a verdade é que não era isso que eles queriam.

Cada geração precisa de uma bandeira pra levantar, uma causa pra abraçar, algo para dar as suas vidas, mas em algum lugar no caminho Jesus e salvação, passaram a não ser suficientes. Alcançar os perdidos parecia ser algo comum demais. Então, nós começamos falar em milagres e mortos ressuscitando. Nós tentamos criar coisas melhores mais barulhentas, mais animadas, projetos que iam no fim fazer nada mais do que ocupar seu tempo e os fazer pensar que estavam fazendo algo enquanto não estavam realizando nada. Nós críamos uma geração que canta e dança, mas não faz nada mais do que isso, e eles sabem disso. Ninguém foi enganado e eles ainda estão tentando se descobrir e achar seu propósito, sua razão de viver, e morrer.

Preguiçoso, desinteressado, não produtivo: termos que muito bem podem ser usados para descrever essa geração que uma vez tinha esperança em ser usada e marcar o mundo. Mas, por quê? Por que nós não demos nada pra eles fazerem de verdade. E vamos ser honestos, esperar é ruim. É agora ou nunca. Ou nós os desafiamos agora, os treinamos agora, investimos neles agora, ou nós os perderemos para sempre.

• 75% dessa geração está deixando a igreja para não voltar mais.

Considere isso uma carta de um velho que chora pela juventude, que lamenta tanto potencial perdido, que quer pedir seu perdão.

Jeff

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Novo Pastor em Ministério Velho

Por Demetrius Farias

Se tem uma coisa ruim em igreja grande, de capital estadual e cheia de ovelhas e "ó-velhas", é um novo pastor para um ministério velho. Ministério velho destes assim: Mocidade, Grupo de Louvor, Ministério de Senhoras, etc..., que são tão antigos quanto o membro mais idoso da comunidade. Pior se a igreja já for centenária! Aí é que a coisa fica feia mesmo, pois sempre tem aqueles que acham que o ministério já foi tombado pelo patrimônio histórico mundial e ninguém pode mexer em nada.

Pense na marmota, hipotética e exemplificatória: Um filho de uma "quirronca e fuça", é flagrado na mentira, acusado por mais de três maridos ofendidos de terem sido vítimas do aliciador disfarçado de ministro do evangelho (sendo que a acusação partiu das esposas também ofendidas), além de ter tido um caso confirmado com mulher de amigo próximo, e de ter passado noites (ou dias) na internet vendo mulher pelada (provavelmente se acabando no cinco-contra-um), vai a juri eclesiástico e depois sai dizendo que foi vítima de complô (despropositado), contando meias-verdades para esposa, filhos, sogra e meia dúzia de "cabritos", seguidores cabeça-de-vento, e amigos de conduta duvidosa, já que não chegaram nem a lhe dizer: "O que é isso, companheiro!", e posando de bom moço, resolve se rebelar e fundar sua própria igreja, ou melhor dizendo, sua própria comunidade religiosa alternativa de cunho protestante.

No vácuo desta tragédia anunciada e cumprida, chega o novo pastor para ocupar o lugar do antigo, tendo que dar conta de tudo e ainda ter que fazer melhor, já que a insatisfação é geral e as expectativas são semelhantes ao do dito "Efeito Barack Obama": Muita expectativa para poucos resultados!

Aí chega o novo pastor, que não necessariamente é um pastor novo, mas o cenário calamitoso que ele encontra é tão medonho que mesmo sendo experiente (na oração e no jejum), bate aquele medo de terminar de enterrar o ministério, colocar a lápide, escrever o epitáfio e chorar o defunto.

Para enfrentar a barra, o novo ministro tem que, além de notórias capacidades administrativas e de comando, fora as necessárias habilidades em orar por mais de uma hora, ler a Bíblia e meditar diariamente, expulsar o capeta do couro de crente (e descrentes), e interceder por cura para mais da metade de quem acha que tá bom da saúde, precisa suportar os seguintes processos de humilhante descrição:

1. Apresentar projeto para reestruturação, que vai a votação, é aprovado e depois morre em uma gaveta de gabinete ou na casa do líder do ministério;

2. Dar posse de presidente do ministério para candidato único, em eleição de fachada, onde todos já sabiam quem iria ganhar;

3. Disciplinar muleque safado, deflorador de namorada, bebum, e baladeiro, e ainda ter que levar na cara ofença do papai e da mamãe;

4. Calar a matraca de fofoqueiros (e fofoqueiras!);

5. Aconselhar mais da metade com problema de toda ordem;

6. Ter que ouvir boatos sobre si mesmo da boca cabra covarde (velhos e novos) que não tem coragem de falar na frente;

7. Aguentar rebeldia de insubmisso;

8. Disputar membro com pastor de outro departamento;

9. Disputar membro com o líder sob a autoridade do pastor do outro departamento;

10. Coordenar quase que sozinho grandes eventos e ainda receber crítica de quem nem se quer compareceu na estréia;

11. Expulsar demônio de crente que ninguém suspeitava nada de errado;

12. Expulsar crente de coisa do demônio;

13. Marcar vigília de oração com gente que não ora, comparecer sozinho e ainda ter que ouvir a desculpa do líder subordinado de que não sabia de nada;

14. Servir de mediador de briga de comadres;

15. Fazer vista grossa, obrigado, pra conduta de filho de outro pastor;

16. Denunciar pecado e receber o apelido de cagueta;

17. Acompanhar a disciplina de membro em pecado e no final sair como bisbilhoteiro;

18. Pedir pra sair do ministério e ser dissuadido por quem fala mal pelas costas;

19. Passar com o carro na frente da porta de motel e ser denunciado por irmã mexeriqueira, falsa e traiçoeira pro pastor titular, e ainda por cima e pastor acreditar, mesmo que parcialmente;

20. Fazer aniversário e ter que abraçar fingidos, e ouvir a frase: "Pastor, nós te amamos!";

21. Marcar estudo bíblico e aparecer só um seminarista devoto;

22. Marcar gabinete com reincidente, e o desgramado faltar todas as vezes, sempre com uma desculpa nova;

23. Readimitir no trabalho crente recém-saído de disciplina e ter que disciplinar o sujeito de novo com três meses ou menos;

24. Cometer o erro em fazer a readimição pela segunda vez e o sujeito cair pela terceira;

25. Ter que trabalhar com uma equipe "sem-vergonha" e ainda ser cobrado por terceiros se tudo der errado.

Ufá! Deus que me livre de ser pastor substituto. Prefiro começar tudo do zero do que ter que apagar incêndio de outro. E eu vou ficando por aqui, pois essa história já tá me dando desespero.
FUI!

SARMO 23 DOS MINÊRO



O Sinhô é meu pastô e nada há de me fartá

Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá

Ele tamém me leva pros corgos de água carma

Inda que eu tenha qui andá

nos buraco assombrado

lá pelas encruzinhada do capeta

não careço tê medo di nada

a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”

Ele sempre nos aprepara uma boa bóia

na frente di tudo quanto é maracutaia

E é assim que um dia

quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá

nóis vai morá no rancho do Sinhô

pra inté nunca mais se acabá...

AMÉIM!