Dra. Rebecca Oas
NOVA IORQUE, EUA, 15 de fevereiro (C-FAM) A terapia para ajudar pessoas a mudar a atração indesejada de mesmo sexo deveria ser proibida e rotulada de violação de direitos humanos, de acordo com uma comissão de ativistas no Church Center, um lugar de reuniões de grupos esquerdistas perto da ONU.
Embora o evento tivesse sido anunciado como “o primeiro debate na ONU sobre as legalidades, ética e ciência por trás do movimento que promove [esforços para mudar a orientação sexual]”, foi realizado fora da propriedade da ONU, patrocinado por organizações não governamentais, e não apresentou nenhum representante dos países membros da ONU.
A pesquisadora Rebecca Jordan-Young da Faculdade Barnard disse que estava “profundamente de acordo com a premissa dessa reunião, de que as iniciativas para mudar a orientação sexual são de fato violação de direitos humanos e um problema”, enquanto alertou a audiência para que não se apoiasse muito na ciência para apoiar essa posição. “Nós realmente não sabemos como a orientação sexual se desenvolve”, continuou Rebecca, acrescentando que “existe uma tendência muito forte entre pessoas que apoiam direitos humanos e direitos civis para indivíduos gays e lésbicos, de pensar na orientação sexual como algo movido por impulsos fundamentalmente biológicos… Quero sugerir que não queremos apoiar nossos esforços de direitos humanos nisso”.
O psiquiatra Jack Drescher comentou que historicamente a campanha para promover direitos gays ganha apoio pegando carona no movimento de direitos civis. “Uma das convicções implícitas no movimento de direitos gays”, disse ele, é “a tão chamada teoria de que indivíduos nascem gays, de que a orientação sexual é como raça ou alguma qualidade inata, de que você nasce desse jeito”. Depois de apontar que as modernas pesquisas cientificas não apoiam essa teoria, Jack propôs que uma melhor comparação poderia ser feita com a religião. “Ninguém acha que a religião é inata, mas a liberdade de convicção, a liberdade de consciência é uma analogia melhor para nós”.
A analogia da religião poderia ser um tiro pela culatra. Em outubro, o Inspetor Especial de Liberdade de Religião ou Convicção exortou os países membros da ONU a protegerem não somente o direito dos indivíduos de se converterem, mas também “o direito de tentarem converter os outros por meio de persuasão sem coerção”.
O único membro da comissão diretamente ligado à ONU era Toiko Kleppe, assessora jurídica sênior de questões LGBT no Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos. Ela declarou que “o Inspetor Especial do direito à saúde disse que não só é tal terapia [reparativa] sem base científica, mas também é potencialmente prejudicial, e está certamente contribuindo para estigmatizar, tanto o auto-estigma quanto o estigma de outras pessoas e, como tal, é absolutamente uma violação de direitos humanos”, antes de indicar para seus comentários com o esclarecimento de que não seria uma violação de direitos humanos se o paciente estivesse em condições de dar consentimento informado para a terapia.
Uma voz em apoio à terapia reparativa veio de uma carta anônima, que foi lida no evento. “Jonathan”, que temia uma repercussão violenta, escreveu que ele não queria que ninguém fosse pressionado ou forçado a fazer terapia, mas que sem ela, ele “não se sentiria tão feliz e tão realizado”. Ele terminou com esta súplica: “Peço-lhes, por favor, tornemos as iniciativas de mudança de orientação sexual melhores e mais responsáveis; mas por favor, não a eliminem, por favor, não a criminalizem, e por favor, não digam que é uma violação de direitos humanos, pois para mim, fez de mim a pessoa que sou hoje”.
A comissão não ouviu a opinião dos profissionais de terapia psicológica que ajudam pacientes a resistirem à atração indesejada de mesmo sexo.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: C-FAM
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