segunda-feira, 26 de julho de 2010

TI TI TI





 Por Cibele Guerra
20.07.2010



Essa semana estreou na TV brasileira um remake de uma novela exibida pela primeira vez em 1985: TI-TI-TI. Inicialmente escrita por Cassiano Gabus Mendes, a nova versão é uma adaptação feita por Maria Adelaide Amaral da história de dois inimigos de infância – Jacques Leclair e Vitor Valentim – que, ao que tudo indica, “duelarão” por quase tudo durante a trama: mulheres, prestígio, fama, dinheiro etc.
Não obstante, o que me chamou a atenção foi, de fato, uma relação homossexual entre Osmar Sampaio e Julinho Santana, protagonizados por Gustavo Leão e André Arteche. Como disse uma matéria escrita no site do Estadão, “nunca antes na história da novela das 7 um casal gay trocou tanto afeto...”(1)!!!





É isso mesmo! Em pleno horário das 19horas a teledramaturgia está pregando abertamente a relação homoafetiva. E mais: o pai, que expulsou o filho de casa para evitar que a mãe (doente e religiosa) descobrisse a opção sexual do filho, é apresentado como intransigente, como estúpido, bruto, insensível e qualquer outro adjetivo que se queira acrescentar ao simples fato dele não aceitar a homossexualidade de seu filho.

Eu me pergunto: por que nós devemos aceitar isso passivamente? Até quando nós, verdadeiros cristãos, vamos assistir inertes ao avanço de práticas que o nosso Deus sempre condenou? 
O apóstolo Paulo, referindo-se às abominações cometidas pelo ser humano contra o próprio Deus escreveu: “Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” (Romanos 1.26,27)
Não sei qual a dificuldade em entender esse texto. A Bíblia é clara: Deus criou homem e mulher e os ordenou que fossem uma só carne, se multiplicassem, enchessem a terra e dominassem-na (Gênesis 1.26,27). Como vocês podem observar, a referência é a mesma, mudando apenas o livro da Bíblia. Coincidência?! Não. Deus sabia exatamente o que escrevia e deixou isso bem claro.
Mas, vocês podem achar que eu não devia escrever isso, afinal, há tantas leis hoje contra preconceito, discriminação etc. E essas leis têm sua razão de existir. É errado agir com preconceito; é errado maltratar alguém por qualquer razão que seja. O fato é: eu defendo o respeito e o amor que nós cristãos devemos ter para com, no caso em questão, os homossexuais; no entanto, isso não significa que eu deva ser conivente com a homossexualidade. Amá-los é uma demonstração do amor de Deus, pois Seu Filho Jesus Cristo morreu por eles da mesma forma que o fez por mim – um sacrifício de amor. Entretanto, aceitar a homossexualidade é ir de encontro aos valores cristãos e às verdades bíblicas. Isso, não farei nunca!
O mesmo direito que protege os grupos homossexuais de defenderem seus anseios, de manifestarem sua opção (incluindo grandes manifestações como o Dia do Orgulho Gay e sua tradicional Parada, sobretudo, nas ruas de São Paulo) são os mesmos que me garantem escrever esse texto e publicá-lo onde e quando eu quiser, afinal, ainda sou cidadã brasileira e minha Constituição me garante a liberdade de pensamento, expressão e crença. 
Enquanto esse meus direitos fundamentais e constitucionais não me forem retirados, falarei e escreverei contra a homossexualidade, não contra os homossexuais. Se, algum dia, eles me forem retirados, talvez minha manifestação se torne diferente, mas minha objeção continuará a mesma, afinal, prefiro morrer pelas verdades do meu Deus a viver pacificamente numa sociedade que o afronta a todo instante! 



Nota: 
(1) Disponível em:  Acesso em 20 jul 2010.

Um comentário:

  1. Pois è Darth Metrius muito estranho essa atitude da TV Globo como se isso fosse algo mais natural. Agora, como é que explico essas cenas para uma criança, pois nesse horário é hora que a família está toda reunida.

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